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Capital

Caminhões atolam em lamaçal criado pela chuva em bairro da Capital

Alan Diógenes | 12/01/2016 19:00
Retroescavadeira teve que retirar caminhões da lama. (Foto: Direto das Ruas)
Retroescavadeira teve que retirar caminhões da lama. (Foto: Direto das Ruas)
Mais um caminhão atolado. (Foto: Direto das Ruas)
Mais um caminhão atolado. (Foto: Direto das Ruas)

Se antes era difícil para pedestres caminharem nas ruas do Bairro Nova Campo Grande, que ficaram intransitáveis devido às chuvas sem trégua na Capital, agora ficou difícil até mesmo para motoristas de caminhões trafegaram. Na Avenida Sete, dois veículos pesados atolaram e uma máquina teve fazer a retirada da lama.

A vigilante Patrícia Prudêncio, 37 anos, que mora em frente ao local, disse que o “barreiro” começou no início das chuvas no começo de dezembro do ano passado. Ela comprou uma casa no local há seis meses e já se arrependeu.

“Apresento a vocês a avenida do barro e do mato. Era pra ser bem cuidada por ser de mão dupla, mas as autoridades esqueceram de nós. Não consigo entrar dentro de casa a pé porque afundo, quando entro de moto escorrego, não sei mais o que fazer”, explicou Patrícia.

Ela conta que o caminhão do vizinho ao lado ficou atolado em certa ocasião. Depois, outro vizinho veio com outro caminhão para tentar fazer a retirada, mas acabou ficando atolado também. “Olha foi uma luta para eles. Tiveram que chamar uma retroescavadeira para puxar os veículos”, destacou a moradora.

Antônio disse que cada vez rua piora mais. (Foto: Fernando Antunes)
Antônio disse que cada vez rua piora mais. (Foto: Fernando Antunes)
Vendedor tem dificuldade de entregar mercadorias a clientes. (Foto: Fernando Antunes)
Vendedor tem dificuldade de entregar mercadorias a clientes. (Foto: Fernando Antunes)

Na avenida, a água que desce vem da área de pistas do Aeroporto Internacional, onde existe uma vegetação que encharca com a água da chuva. Por isso, mesmo após a chuva passar, a água continua escorrendo pela via.

Motoristas que passam pelo local precisam “se virar nos 30”. “Está péssimo, quando chove piora ainda mais. O bom mesmo é asfaltar todas as ruas da cidade. É um descuido total por parte da prefeitura, a gente paga nossos impostos em dia e temos esse resultado”, comentou o pedreiro Antônio Coelho, 38.

O vendedor Gutemberg Felício, 32, que sempre vende utensílios domésticos no bairro disse as vezes é difícil entregar as mercadorias. “Eu sempre estou nesse bairro e em demais da periferia, ou seja, sempre passo por ruas sem asfalto. Já atolei o carro por diversas vezes e deixar os produtos novos nessa lama não é legal”, finalizou.

A assessoria de imprensa da Prefeitura foi procurada para dar um posicionamento sobre o fato, e quando o asfalto será feito em todas as ruas do bairro, mas não houve retorno até a publicação desta matéria.

Motoentregador se arrisca ao passar por buraco com água. (Foto: Fernando Antunes)
Motoentregador se arrisca ao passar por buraco com água. (Foto: Fernando Antunes)
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