Campo Grande tem 97 assassinatos ainda sem solução , diz delegado
A DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) tem hoje 97 casos de assassinatos ainda sem solução. Só este ano, 74 homicídios foram resolvidos.
Segundo o delegado Fabiano Nagata, há casos investigados desde 2008 que ainda estão em andamento. Só de janeiro até agora, 27 mortes foram recebidas pela DEH de outras delegacias.
Ainda de acordo como delegado, os homicídios não têm um motivo específico. Eles vão desde o abuso de bebida alcoólica e drogas até a “pistolagem”.
Um dos casos atendidos pela DEH é a morte de Aristides Albuquerque Lopes, 19 anos, que está desaparecido desde o último dia 12, na Capital.
Os policiais prenderam Mauro David do Prado, 29 anos, que confessou ter jogado o corpo da vítima no aterro sanitário de Campo Grande na madrugada do dia 12. Até uma retroescavadeira foi utilizada na tentativa de achar o corpo.
Conforme a polícia, ele revelou, durante depoimento, que foi contratado por um homem identificado como Beto e recebeu R$ 20 para transportar o corpo em uma carriola.
Aristides foi morto por Beto, depois de uma discussão por causa de uma moto. Outras quatro pessoas foram presas por terem participação no homicídio.
