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Capital

Cemitérios limitam número de pessoas em velório para evitar aglomeração

Capelas municipais permitem até 20 pessoas em velório e sepultamento e algumas Pax também limitam público

Caroline Maldonado | 17/01/2022 11:56
Cemitério Santo Antônio em véspera do Dia de Finados do ano passado, na Vila Santa Dorotheia, em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Paulo Francis)
Cemitério Santo Antônio em véspera do Dia de Finados do ano passado, na Vila Santa Dorotheia, em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Paulo Francis)

Apesar da prefeitura não exigir limitação de público em estabelecimentos da Capital desde setembro do ano passado, algumas funerárias da cidade mantêm limitação de pessoas em velórios e sepultamentos para evitar aglomeração. Nos cemitérios municipais, no máximo 20 pessoas podem entrar nas capelas e acompanhar os sepultamentos. Algumas funerárias particulares também adotam a medida, enquanto outras observam que as próprias famílias estão evitando aglomeração nos momentos de despedida dos entes queridos.

O gestor geral dos cemitérios públicos da Capital, Marcelo Fonseca, explica que a limitação é uma precaução adotada pela prefeitura, já que a cidade continua em estado de calamidade pública em função da pandemia de covid-19.

“Além de limitar o número, os velórios não podem passar de duas horas, mas de modo geral, as próprias famílias já estão ficando menos tempo no local. Não tem mais aqueles casos em que ficavam esperando parentes virem de fora, pois as pessoas estão mais conscientes”. Com relação às visitas, não há limitação, já que o ambiente é aberto, exceto em datas comemorativas, segundo Marcelo.

Nas capelas da Pax Real do Brasil, no Bairro Amambaí e no Cemitério Memorial Park, podem entrar até 10 pessoas por velório, enquanto as demais podem ficar na área externa, de acordo com a Pax. No cemitério Jardim Da Paz e na capela da Pax União, no Centro, a capacidade é para cem pessoas, mas podem participar do velório apenas 30 pessoas, conforme a Pax.

Menos gente - Algumas funerárias não limitam o público, porque não há essa obrigação por parte da prefeitura e também por observarem que os próprios familiares estão mais conscientes da ameaça da pandemia e não lotam os velórios e sepultamentos.

Diretor executivo do grupo Pax Nacional, Artur de Carli, observa que familiares e amigos dos sepultados tem um “autocuidado” por receio do contágio da covid. Fazem parte do grupo, os cemitérios Jardim das Palmeiras e Nacional Parque, além das capelas das Moreninhas e Campo Grande.

“Os velórios foram liberados, assim como qualquer outra atividade. Então, estamos adotando todas as medidas de biossegurança, pedindo para que as pessoas usem máscaras e álcool gel, mas está tendo uma redução muito grande por conta das famílias, que têm receio de ir ao velório. Não podemos restringir o acesso, porque o decreto já liberou o número de pessoas, mas as próprias famílias já vêm em menor número e ficam bem menos tempo no velório”, detalha Artur.

No Cemitério Popular Park Monte das Oliveiras e na capela da Pax Mundial, a percepção é a mesma por parte da direção, por isso, o grupo não vê necessidade de restringir a entrada de pessoas nos velórios, segundo a gerente do cemitério, Salete Maria Pinto Lima.

“Estamos seguindo à risca tudo o que a prefeitura determinou, mas não limitamos a entrada, porque as próprias famílias já estão preferindo ficar em casa, se adequaram e mudaram o hábito por conta da pandemia. Antes, tínhamos velórios de 24 horas, mas agora, já ocorre em poucas horas por vontade dos familiares. Até no Dia de Finados já vieram menos pessoas, os idosos preferem ficar em casa, houve uma mudança de hábito”, conta Salete.

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