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Capital

Central de alternativas penais ajudará na ressocialização de presos

Prédio foi cedido pela União e reformado com recursos da 2ª Vara de Execução Penal e mão de obra de presos

Ana Paula Chuva | 01/12/2021 14:55
Fachada da Central de Alternativas Penais em Campo Grande (Foto: Agepen | Divulgação)
Fachada da Central de Alternativas Penais em Campo Grande (Foto: Agepen | Divulgação)

Foi inaugurada na terça-feira (30), a primeira CIAP (Central Integrada de Alternativas Penais) de Mato Grosso do Sul. O local é fruto de parceria entre Governo do Estado e o Tribunal de Justiça) e tem objetivo de ajudar na reinserção de internos sistema penitenciário na sociedade.

O prédio onde   fica a Central, foi cedido pela União e reformado com recursos da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande. Ao todo foram investidos R$ 200 mil para troca de forro, pisos, encanamento, instalação elétrica e hidráulica, além de paisagismo, ampliação da calçada e pintura. As obras foram executadas por 15 internos do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira.

Dividido em dois blocos, o prédio conta com espaço administrativo composto por recepção, salas da direção, administração e sala de reuniões e o de atendimentos psicossocial e jurídico, com três e duas salas, respectivamente. Além de uma área para reunião em grupo. Ainda foi reservado um espaço para refeitório dos funcionários que atuarão na unidade.

Segundo a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário),  os trabalhos na  Central “serão orientados para a restauração das relações e promoção a cultura da paz, a partir da responsabilização com dignidade, autonomia e liberdade”.

Solenidade de inauguração ontem na CIAP (Foto: Agepen | Divulgação)
Solenidade de inauguração ontem na CIAP (Foto: Agepen | Divulgação)

O espaço contará com uma grande rede de parcerias de políticas públicas estaduais e municipais para que os internos sejam reinseridos na sociedade através de instituições para o cumprimento da penas alternativas, além da sociedade civil, universidades e articulações com o Sistema de Justiça.

“As alternativas penais serão demandadas pelo Poder Judiciário, que vai determinar, por exemplo, a quantidade de horas de serviço comunitário que uma pessoa deverá cumprir. O trabalho consistirá em ouvir, atender, acolher e entender quem é o sujeito que chegará até a CIAP, sendo que os serviços serão determinados junto com a pessoa, através de uma entrevista psicossocial, onde serão levantadas as condições, qualificações, horários e disponibilidade da pessoa para o cumprimento das horas de serviço comunitário”, afirmou a Agepen.

Internos durante a reforma do prédio que começou em setembro (Foto: Agepen | Divulgação)
Internos durante a reforma do prédio que começou em setembro (Foto: Agepen | Divulgação)


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