Chef de cozinha que desapareceu ainda não registrou B.O e família relata roubo
Adriano José da Silva Santos conseguiu pedir socorro por telefone e foi encontrado horas depois em cachoeira de Campo Grande
A família do chef de cozinha Adriano José da Silva Santos, de 44 anos, resgatado na madrugada desta sexta-feira (13), na cachoeira do Céuzinho, em Campo Grande ainda não registrou boletim de ocorrência, mas afirma que ele foi roubado quando se aproximava do local de trabalho. A vítima ficou desaparecida por mais de 10 horas, conseguiu pedir socorro por telefone, passou por atendimento médico e passa bem.
À reportagem do Campo Grande News, o pai do Chef, Vilmar Gomes dos Santos,de 69 anos, contou sobre os momentos de desespero vivenciados até o reencontro com o filho. Segundo ele, Adriano tinha saído de casa para trabalhar, mas não chegou.
Funcionários entraram em contato com a noiva do chef preocupados com o atraso incomum e, a partir daí, a família entrou em desespero. Eles tentaram entrar em contato com Adriano por diversas vezes, mas sem sucesso. Quando estavam se dirigindo para a delegacia para registrar um boletim de ocorrência perceberam que o celular do chef deu sinal.
Ele conseguiu pedir socorro para um militar do Corpo de Bombeiros que já estava junto com a família, mas não soube informar ao certo onde estava. “Estou em um paredão com muita água correndo atrás de mim”, teria dito o chef.
Vilmar conta que, com base nesta informação, somado ao fato de o celular estar com sinal eles foram até a região da Cachoeira do Céuzinho onde encontraram o chef em um matagal, deitado de bruços e um pouco desorientado.
Adriano foi levado para a Santa Casa e passou por avaliação. Diagnosticado com traumatismo craniano leve, ele recebeu alta por volta das 9h desta sexta-feira (13) e passa bem. “Agora estou calmo, mas foi um susto muito grande”, declara o pai.
Roubo - Vilmar Gomes conta que está deixando o filho descansar. Por esse motivo a família está evitando fazer muitas perguntas sobre o caso para evitar esforço desnecessário.
Vilmar afirma que o filho estava chegando ao local de trabalho, quando foi abordado por dois desconhecidos e obrigado a entrar em um carro. Ele tinha sacado dinheiro minutos antes da abordagem.
O pai não soube informar a quantia sacada, mas afirma que foi levada. A carteira e o celular ainda estavam com o chef. Ele acredita que a vítima tenha sido atingida a pauladas e ficou desacordada durante horas.