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Capital

Chuva destrói tubulação, leva asfalto e “isola” bairros de Campo Grande

Aline Queiroz e Viviane Oliveira | 11/03/2011 16:09

Rua era a principal via de acesso da região

Ponte da principal via de acesso na região está interditada. (Foto: João Garrigó).
Ponte da principal via de acesso na região está interditada. (Foto: João Garrigó).

A chuva das últimas semanas destruiu tubos ármicos e o asfalto na Rua Sagarana, no Bairro Zé Pereira, em Campo Grande. Com a destruição da estrutura, há quinze dias, moradores de bairros como Panamá, Búzios, Jardim Aeroporto e Vila Popular, estão praticamente isolados.

A Rua Sagarana é linha de ônibus e, como acaba no Terminal Júlio de Castilho, o rompimento da ponte complica da vida de muitos moradores.

O comerciante Paulo Honorato, 31 anos, mora na Rua Júlio de Castilho e passava pela via todos dias para ir e voltar do trabalho.

Ele afirma que agora precisa andar quatro quilômetros a mais diariamente. “É a rua de maior movimento dos moradores”, destaca.

Cláudio Inácio da Silva, 41 anos, tem uma pequena empresa de entrega de gás. Ele conta que não cobra taxa para levar os botijões às casas dos clientes e, devido ao problema da ponte, tem levado prejuízo porque os deslocamentos são sempre maiores. “Eu sou o maior prejudicado”, completa.

De acordo com Cláudio, a chuva sempre causou problemas na região e, desta vez, levou o asfalto e manilhas para contenção das águas do Córrego Imbirussu.

Com o tráfego interrompido na Rua Sagarana, pedestres e motoristas são obrigados a usar a paralela Elenir do Amaral.

No entanto, a Rua Elenir do Amaral começou a receber mais veículos que a rotina e o trânsito ficou confuso no local, segundo Cláudio.

O borracheiro Samuel Pereira Barbosa, 53 anos, está há 12 anos no estabelecimento na Rua Sagarana. “O movimento aqui caiu muito por causa desta ponte. Agora as pessoas dão a volta e não passam por aqui”, reclama.

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