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Capital

Trânsito fica mais lento e caminho de casa ao trabalho já não é o mesmo

Nadyenka Castro e Helton Verão | 07/05/2013 08:35
Trafegar em Campo Grande já exige paciência (Fogo: João Garrigó)
Trafegar em Campo Grande já exige paciência (Fogo: João Garrigó)

De uns tempos para cá, para não chegar atrasado aos compromissos o ideal é sair com bons minutos de antecedência. Aqueles 10, 15 minutinhos antes só para quem está bem perto do local de destino, e mesmo assim ainda é arriscado.

O motivo principal é visível a qualquer um que trafega pela cidade: tem muito veículo nas ruas. O horário de pico começa mais cedo e não tem hora certa. Às 6 horas o trânsito já é intenso em algumas vias, assim como às 15 horas, no Centro.

Para fugir do trânsito lento, a orientação de quem tem experiência no volante é buscar rotas alternativas. Só que, em alguns horários, até nelas já há longas filas.

De acordo com o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) em março do ano passado, eram 424,9 mil veículos na Capital. Destes, 219,2 mil automóveis e 122,4 mil motocicletas.

Trânsito fica lento até à noite na avenida Afonso Pena (Foto: Vanderlei Aparecido)
Trânsito fica lento até à noite na avenida Afonso Pena (Foto: Vanderlei Aparecido)

No mesmo mês de 2013, eram quase 30 mil veículos a mais, sendo 233,5 mil automóveis e 129,6 motocicletas. “Está mais fácil ter carro hoje em dia”, resume a funcionária do setor jurídico de uma empresa, Michele dos Santos, de 25 anos.

Ela mora no bairro Coronel Antonino e leva cerca de 40 minutos para chegar ao trabalho. Há algum tempo, era em torno de 20, 30 minutos.

Funcionária pública aposentada, uma pedagoga de 54 anos, que não quis se identificar, conta que a cerca de 10 anos, contava no relógio o tempo que gastava para chegar ao Centro, saindo da Coophasul. “Eram três, cinco minutos. Hoje, não levo menos de 10”.

Para a psicóloga Creuza do Nascimento Sousa, de 47 anos, o aumento na frota de veículos, da população e a estrutura das vias resulta no trânsito lento. “Moro no Pioneiras e trabalho no Parque dos Poderes, as vias para chegar lá estão muito ruins, não flui”, comenta.

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