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Capital

Cinco meses após fuga de hospital, líder do narcotráfico continua solto

Mário Márcio Oliveira Santos, 31 anos, foi resgatado do hospital do Pênfigo, em Campo Grande, em setembro de 2016

Luana Rodrigues | 10/01/2017 16:18
Mário Márcio estava preso pelos crimes de roubo, estelionato e um por tráfico de drogas. (Foto: Sidney Bronka)
Mário Márcio estava preso pelos crimes de roubo, estelionato e um por tráfico de drogas. (Foto: Sidney Bronka)

Cerca de cinco meses depois da fuga, a polícia ainda não sabe o paradeiro do narcotraficante Mário Márcio Oliveira Santos, 31 anos, resgatado do hospital do Pênfigo, em Campo Grande, em setembro do ano passado.

Conforme o delegado Fabio Peró, que investiga o caso, a polícia tem algumas suspeitas de onde o fugitivo esteja, mas ainda não conseguiu a localização exata do criminoso. “Estamos trabalhando no caso, mas dependemos de algumas autorizações da Justiça, que ainda não conseguimos”, explicou.

A polícia também não revela detalhes da investigação, mas informa que já identificou um dos quatro homens que ajudaram o narcotraficante na fuga.

Resgate - Dois policiais militares faziam a escolta do preso, que aguardava para consulta com um médico, quando foram abordados no corredor pelos quatro homens, todos armados e dois deles com espingardas calibre 12. "Eles chegaram gritando perdeu, perdeu, deita no chão”, contou um policial, na época.

Sem condições de reagir, os policiais tiveram as armas roubadas. A ação durou cerca de dois minutos. Depois do resgate, os homens fugiram em um veículo Toyota Corolla, de cor preta.

O carro foi encontrado abandonado em uma das ruas do Bairro Tijuca. A polícia faz buscas na região, mas não encontrou nenhum suspeito. 

Condenação – Mário Márcio é um dos líderes do narcotráfico na região de fronteira, segundo a polícia.

Em junho de 2014, depois da apreensão de 3.600 quilos de maconha na MS-162, em Dourados, a polícia descobriu que ele era um dos chefes de uma quadrilha composta por pelo menos oito criminosos, responsáveis pelo tráfico de drogas entre os estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.

Ele foi preso dois meses depois da apreensão em Dourados, após apresentar documentos falsos durante abordagem policial. Na época, ele também já respondia por um processo de roubo majorado em Uberlândia (MG).

Pelos crimes, ele foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão em regime fechado, no presídio de segurança máxima de Campo Grande.

Segundo informações apuradas pelo Campo Grande News, o preso é de Dourados e faz parte do PCC (Primeiro Comando da Capital). No presídio, trabalhou na produção de artesanatos e até com distribuição de marmitas.

Do período em que ficou detido o comportamento dele era tido como “ótimo”, conforme descreve a ficha disciplinar do criminoso.

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