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Capital

Cliente corta a cabeça em loja no Centro, acidente tem duas versões

Luciana Brazil | 13/01/2014 16:08

Enquanto pesquisava preço de camas em uma loja no Centro de Campo Grande, na manhã de sábado (11), André Gentil da Silva, 24 anos, foi atingido na cabeça por uma barra de ferro. Segundo ele, o material despencou do teto da loja.

André disse ter sido socorrido por clientes  da City Lar e encaminhado ao posto de saúde. Ele levou 10 pontos na cabeça. O incidente aconteceu na loja da Rua Barão do Rio Branco.

De acordo com ele, nenhum dos vendedores do estabelecimento prestou socorro. “Ninguém se aproximou de mim. Ninguém veio me ajudar. Quem me socorreu foi um casal que estava na loja”, disse André.

O gerente da loja, Aderi Otávio, negou a versão de André e disse que o acidente foi provocado por um descuido do próprio cliente. “Ele comprou uma cama box e colocou no carro. Mas na hora que ele colocou no carro, começou a chover. Aí, ele correu e tirou a cama com um homem que estava com ele. Na hora que ele colocou a cama dentro da loja, ele esbarrou no barra que fica na porta e ela destravou e bateu na cabeça dele. Não foi um defeito”, contou o gerente.

Com o impacto, André lembra que acabou desmaiando. “Quando acordei, minha cabeça estava sangrando muito. Se fosse uma criança, ou uma pessoa mais frágil teria matado”. André disse ainda que o ferro parecia ter cerca de 30 quilos.

A sorte, segundo ele, é que o ferro bateu de raspão do lado esquerdo da cabeça. “Se tivesse caído no topo, eu podia ter morrido”, dispara preocupado.

Revoltado com o atendimento que recebeu dentro da loja, André garantiu que vai acionar um advogado para processar a empresa. “Estou indo fazer um Boletim de Ocorrência”, disse na manhã de hoje.

O gerente afirmou que toda a assistência foi dada e que, em nenhum momento, André ficou a mercê de outros clientes. “Antes de eu chegar até ele, dois gerentes já faziam o atendimento. Oferecemos tudo e ele disse que iria até a Santa Casa para dar pontos”.

Aderi confirmou que o ferimento sangrou muito, mas disse que André estava bem. “Eu dei meu cartão, liguei pra ele no sábado à noite, mas acho que ele passou o número errado. Disse que ele poderia ligar se precisasse de medicamento ou qualquer outra coisa".

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