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Capital

Com 60 vagas extras, Ceinf do Oiti contempla crianças de 4 bairros

Zana Zaidan | 21/07/2014 11:40
Obra custou R$ 2,4 milhões (Foto: Marcelo Calazans)
Obra custou R$ 2,4 milhões (Foto: Marcelo Calazans)
Ceinf Jurandy Galvão Oliveira atende 160 crianças do Oiti e outros três bairros (Foto: Marcelo Calazans)
Ceinf Jurandy Galvão Oliveira atende 160 crianças do Oiti e outros três bairros (Foto: Marcelo Calazans)

Adiada por mais de um ano, a entrega do Ceinf (Centro de Educação Infantil) do residencial Oiti deixou pais de alunos inseguros, diante da possibilidade de seus filhos ficarem sem vagas. É que as crianças frequentavam as aulas em um espaço improvisado na sede da Amape (Associação de Moradores do Maria Aparecida Pedrossian) e, com a mudança para o novo prédio, o receio era que mais alunos se matriculassem e os antigos ficassem de fora da lista.

O Ceinf está em funcionamento desde o dia 16, e a cerimônia de inauguração, realizada hoje (21), mostrou que nenhuma criança ficou sem vaga.

“Em julho do ano passado, fomos chamados para realizar um cadastro, mas não ficamos sabendo quando iriam inaugurar, quantas vagas iam oferecer. O medo era que, em um novo bairro, surgisse o interesse de outros pais. Mas ninguém ficou sem fazer matrícula”, conta a comerciante Marilene Oliveira, 45 anos. A neta, de 4, não frequentava a creche quando funcionava no Maria Pedrossian e conseguiu uma das vagas.

O Ceinf atende moradores da Maria Aparecida Pedrossian e bairros da região, em um raio de um quilômetro - Oiti, Jardim Panorama e Vivendas do Parque.

Distância – A mudança também levantou questionamentos quanto à distância que moradores teriam que percorrer para chegar ao Oiti. Conforme o presidente da Amap, Jânio Batista de Macedo, 20, das 100 crianças que foram transferidas, moram no Pedrossian.

“A maioria é dos outros bairros aqui da região, por isso, não foi um problema. É preciso pensar no bem estar da maioria”, defende.

Junto com a Amap, a Associação de Moradores do Oiti ficou responsável por levantar os nomes interessados em se matricular, explica o presidente Gerson Alves Ferraz.

O Ceinf custou R$ 2,4 milhões – R$ 1,3 milhões do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação), do governo federal – e R$ 1,1 milhão da prefeitura de Campo Grande. A capacidade é de 160 alunos, 100 para os alunos antigos e 60 vagas novas, explica a secretária de Educação, Angela Brito.

Em 1.200 metros quadrados, há espaço de atividades múltiplas, brinquedoteca, lactário, berçário, fraldário, pátio coberto, refeitório e parque infantil adequado à idade das crianças. Duas salas devem ser reservadas aos alunos da pré-escola, com crianças entre 4 e 5 anos de idade.

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