Com 7 denúncias por dia, sindicato apura queixa contra loja por risco de covid
Sindicato dos Comerciários apurou denúncia de mãe de funcionário, em que colegas dele estariam trabalhando infectados com covid
O Sindicato dos Comerciários de Campo Grande fez fiscalização na loja Riachuelo, no centro da cidade, após denúncia de que havia funcionário em atividade e com covid-19. Por dia, a entidade recebe 7 denúncias semelhantes, desde novembro.
A fiscalização foi até a loja depois de receber a denúncia de uma pessoa que se identificou como mãe de funcionário e que todos estariam sendo obrigados a trabalhar com colegas infectados. Também havia reclamação sobre a saída de emergência de uma da portas.
A diretora financeira do sindicato, Rubia Maria Santana, conversou individualmente com funcionários que estavam na loja, por cerca de uma hora em nada foi constatado que atestasse a denúncia. Os trabalhadores relataram que são afastados em caso de suspeita da doença e somente voltam depois da apresentação de exame negativo para a doença ou, em caso de confirmação, após liberação médica.
O presidente do sindicato, Carlos Sérgio dos Santos, constatou que havia álcool em gel à disposição e circulação de clientes sem tumulto. A única ressalva é que não havia medidor de temperatura em uma das entradas. “É preciso verificar denúncia antes de qualquer medida, pois pode ser fake news de funcionário insatisfeito”.
A nova diretoria se reorganizou a partir de novembro, iniciado fiscalização das denúncias recebidas. Em média, são 7 por dia desde novembro. Dessas, Santos disse que algumas “são infundadas”, mas não quantificou quais tinham fundamento. Nesses casos, a empresa é notificada a regularizar a situação.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Riachuelo sobre os procedimentos de biossegurança e aguarda retorno.