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Capital

Com divergência em dados, Capital deve ativar 10 novos leitos de UTI

Segundo o executivo municipal, a taxa de ocupação desses leitos não ultrapassou 85% no último final de semana

Guilherme Correia | 04/01/2021 12:27
Leitos de terapia intensiva em hospital de Campo Grande (Foto: Divulgação/Prefeitura)
Leitos de terapia intensiva em hospital de Campo Grande (Foto: Divulgação/Prefeitura)

Com previsão 10 novos leitos de terapia intensiva no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informa que a ocupação de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) na Capital se manteve abaixo de 85% no primeiro fim de semana de 2021, diferente do que foi visto na plataforma Mais Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde.

Dados da pasta federal indicam que houve superlotação de 106% dos leitos no último domingo, diferente da taxa de 80% mencionada pela prefeitura em relação ao mesmo dia. Para essa plataforma, havia 219 vagas disponíveis (230 ocupadas), enquanto a censo hospitalar da Sesau aponta disponibilidade de 280 leitos (230 ocupados).

Em publicação feita pela assessoria da pasta municipal, foi informado que as informações apresentadas pelo município considera "todos os leitos disponíveis aos pacientes SUS habilitados ou não junto ao Ministério da Saúde, contratualizados  em hospitais públicos, filantrópicos e particulares".

Quando se considera números da macrorregião de Campo Grande, que engloba outros 33 municípios e somente os leitos habilitados, pode haver divergência na informação e não apresentar o cenário real", diz o texto.

Segundo a Sesau, o município de Campo Grande dobrou o número de leitos de UTI, indo de 116 para os atuais 308, contratados na rede privada ou pública, do SUS (Sistema Único de Saúde). Ainda conforme a Secretaria, o período considerado "mais crítico" foi em agosto de 2020, quando a taxa de ocupação chegou a 95%.

Divergência - No início de dezembro, o Campo Grande News reportou a divergência entre dados do Ministério da Saúde em relação aos dados locais a respeito de leitos hospitalares, em relação ao HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), vinculado ao governo estadual.

Na época, em diversas transmissões realizadas pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, foi mencionado que há unidades hospitalares que estão funcionando, mas que não entraram ainda na "contagem oficial" do Ministério, o que pode indicar uma justificativa para os números diferentes, além de leitos habilitados de forma "semi-intensiva".

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