Com festas suspensas, empresários apresentam plano para voltar ao trabalho
Setor está elaborando plano de biossegurança para realização de algumas atividades; documento fica pronto na sexta-feira

Empresários do setor de eventos entregaram, na tarde desta segunda-feira (20), um documento solicitando ajuda da Prefeitura de Campo Grande para intermediar a liberação do auxílio emergencial do Governo Federal. Eles também estão elaborando um plano de biossegurança para garantir o funcionamento parcial de algumas atividades.
À reportagem do Campo Grande News, a empresária Elma Kátia dos Reis que coordena os movimentos “Unidos Somos Mais Fortes” e “Quem Acredita Faz” explicou que 90 % dos trabalhadores do setor ainda não conseguiram a liberação do auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal.
São animadores de festas, proprietários de buffets, fotógrafos, cerimonialistas, floristas, garçons e outros profissionais que estão impedidos de trabalhar em meio a pandemia e sofrem com a incerteza sobre o retorno das atividades. “Precisamos que nos socorram para que a gente consiga trabalhar com o mínimo de estrutura que temos”, explica Elma.
A empresária reconhece que não será possível liberar todas as atividades, mas pontua não ser possível continuar nesta situação. “É muito difícil ver uma mãe sem condições de comprar o leite para o filho. Uma mãe que tem como trabalhar, mas hoje não temos um cerimonial para entregar, não temos uma decoração para fazer”, declarou.
Conforme Elma, a maioria dos benefícios do Governo Federal para os profissionais ainda está em “em análise” e por esse motivo ela decidiu ir até a Prefeitura pedir ajuda financeira para que eles possam, ao menos, comprar alimentos. Mas o objetivo principal é a autorização para realização de algumas atividades.
Na última semana, o setor conseguiu se reunir com o titular da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), Luiz Eduardo para agendar a entrega do documento que foi realizada hoje.
Outra reunião será marcada com os empresários do setor antes da entrega do plano de biossegurança. “Nossa estrutura é muito grande, envolve muitos profissionais”, explicou Elma sobre a dificuldade em elaborar um plano do tipo.
A expectativa dos empresários é receber uma resposta do Executivo Municipal, no máximo, até a próxima semana.