ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Com marido acidentado, mãe está há 3 meses esperando auxílio maternidade

Luana Rodrigues | 22/08/2017 08:50

Com um bebê recém-nascido e o marido acidentado em casa, a auxiliar de serviços gerais Amanda Santos Bispo, 27 anos, aguarda há pouco mais de três meses o recebimento do auxílio maternidade, um direito garantido por lei às mães.

Ela conta que solicitou o benefício ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) no 24 de maio, logo apó o nascimento do quarto filho, mas até agora não recebeu nenhuma parcela.

"A atendente disse que eu tinha que esperar 45 dias, até chegar uma carta na minha casa. Passaram os 45 dias e não chegou nada. Eu liguei no 135 (Ouvidoria) e me disseram para ir na agência. Mas lá, me disseram para esperar, pois ele não poderiam fazer nada, estou desesperada, pois meu marido está sem trabalho", diz.

Conforme Amanda, o marido sofreu um acidente de moto há cerca de duas semanas, como é autônomo, não teve direito a nenhum tipo de auxílio. "Estamos em casa com quatro crianças para alimentar, aluguel para pagar, as contas atrasando e nada do auxílio que tenho direito", reclama a mãe.

O salário-maternidade é um benefício pago às seguradas que acabaram de ter um filho, seja por parto ou adoção, ou aos segurados que adotem uma criança.

Até mesmo mulheres desempregadas, como é o caso de Amanda, tem direito ao benefício, desde que comprovem a qualidade de seguradas no INSS. "Trabalhei um ano e sete meses registrada, saí do meu trabalho em novembro do ano passado, até então eu contribui com a previdência", diz a mãe.

Além do bebê recém-nascido, Amanda tem outras três crianças de 12, 8 e 5 anos de idades. "Marquei uma diária para a semana que vem, o problema é que vou ter que deixar de amamentar meu bebê. Queria pelo menos uma resposta do porque está demorando tanto", conta.

Ao Campo Grande News, o INSS em Mato Grosso do Sul informou que recebeu, em maio, quatro vezes mais solicitações de benefícios do que a média mensal, mas que foi criada uma equipe, com servidores até de outros setores, para avaliar cada caso. Os pedidos de auxílio maternidade e pensão por morte estão sendo prioridades, informou a assessoria de comunicação do órgão.

Nos siga no Google Notícias