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Capital

Com omissão da prefeitura, moradores fazem mutirão no Oscar Salazar

Viviane Oliveira | 05/03/2014 15:18
Depois do mutirão a Praça ficou assim. (Foto: Cleber Gellio)
Depois do mutirão a Praça ficou assim. (Foto: Cleber Gellio)
O relógio e a fiação, que nem chegaram a ser ligados,  foram roubados por vândalos. (Foto: Cleber Gellio)
O relógio e a fiação, que nem chegaram a ser ligados, foram roubados por vândalos. (Foto: Cleber Gellio)

Cansados de esperar pela Prefeitura de Campo Grande, moradores do Conjunto Habitacional Oscar Salazar Moura da Cruz se juntaram para fazer a limpeza de uma área de lazer que fica entre as ruas Adília Gomes de Araujo com Maria Rosa Lopes, em Campo Grande. Depois de um ano sem manutenção no local, o mutirão foi feito pela comunidade no último sábado (1º).

O problema do mato foi resolvido, pelo menos por enquanto, mas a falta de iluminação no local continua pendente e a população pede que a questão seja resolvida. O relógio e a fiação, que nem chegaram a ser ligados, foram roubados por vândalos. A Praça foi entregue aos moradores no final de 2012.

Eles contam que a área foi entregue com grama, uma pista de caminhada, duas traves, um jogo de rede com duas bolas de futebol e o restante ficou por conta da atual administração. “Foi prometida academia ao ar livre uma área destinada ao vôlei, mas até agora a promessa não foi cumprida”, reclama a presidente do clube de mães, Miriam Dias, 49.

Além disso, a população do bairro reclama que nem a luz foi instalada na Praça e a noite a área serve de esconderijo para bandidos. “Pedido para providências tem um monte na Prefeitura, no entanto, nada foi feito”, lamenta Miriam.

“É uma vergonha. A Praça fica atrás de um Ceinf (Centro de Educação Infantil) e de um posto de saúde”, resume o pedreiro Izenilton Oliveira, 31.

A aposentada Maria do Carmo disse que a Praça estava muito feia. (Foto: Cleber Gellio)
A aposentada Maria do Carmo disse que a Praça estava muito feia. (Foto: Cleber Gellio)

Mutirão - Quanto à limpeza, ela conta que primeiro surgiu a ideia de abrir um edital, onde cada morador pudesse colaborar com uma quantia em dinheiro para contratar uma pessoa Mas durante as negociações, um grupo da região se propôs a capinar o local.

Miriam foi uma das que regaçou as mangas e participou do mutirão. “Tava feio demais, ninguém estava suportando aquilo”, diz a aposentada Maria do Carmo Pinheiro, 67. O esposo dela de 78 anos, Manoel Ferreira, também colaborou com a limpeza.

Transtornos - A dona de casa Nivádia Alves Garcia, 59, mora em frente à Praça e relata os transtornos causados pela falta de iluminação e manutenção. “A gente fica com receio, porque à noite qualquer um pode se esconder na Praça. Não dá para ver nada é um breu total”, afirma.

Fora isso, a dona de casa já recebeu várias visitas indesejadas. “Volte e meia aparece em casa rato, barata e escorpião por conta da sujeira”.

Outra reclamação dos moradores é que quando o mato cresce um pouco mais, as pessoas se acham no direito de transformar a área em lixão a céu aberto. “Tem gente do bairro que joga lixo aqui, esses dias tinha até fralda descartável na pista de caminhada”, finaliza Mirian.

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