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Capital

Com suspeita de gripe A, serralheiro aguarda leito em hospital há uma semana

Antonio Marques | 09/05/2016 17:38
Serralheiro Fernando Brites está internado há uma semana na UPA Cel Antonino com suspeita de H1N1 e aguarda vaga hospitalar (Foto: Divulgação)
Serralheiro Fernando Brites está internado há uma semana na UPA Cel Antonino com suspeita de H1N1 e aguarda vaga hospitalar (Foto: Divulgação)

Mesmo com ordem da justiça para ser transferido para uma unidade hospital desde a última sexta-feira, o serralheiro Fernando Brites, 57 anos, continua internado na área de isolamento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino há uma semana, com suspeita de gripe H1N1 – também chamada de gripe A ou H1N1. O homem, que chegou caminhando, agora não consegue respirar sem auxílio de aparelho.

Conforme Rafael Brites Teixeira, sobrinho do paciente, o tio está piorando a cada dia e ninguém consegue apresentar um diagnóstico do real motivo do quadro de saúde. “Ele chegou caminhando na unidade e agora não levanta mais e não consegue ficar um minuto sem a máscara (de respiração artificial)”, relatou.

O sobrinho informou também que, diante do agravamento do quadro de saúde do tio, os filhos recorreram a Defensoria Pública e conseguiram uma liminar na última sexta-feira, 6, determinando que o Estado de Mato Grosso do Sul transfira o paciente para um unidade hospitalar na rede pública ou particular. No entanto, até o momento Fernando Brites continua internado na UPA.

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde garante que o paciente está estabilizado e ainda não foi transferido a um hospital por falta de vaga na rede hospitalar, mas surgindo leito a transferência seria realizada.

Já a assessoria da Secretaria Estadual de Saúde informou que a Procuradoria Jurídica ainda não havia recebido a liminar determinando a transferência de Fernando Brites.

“Ontem à noite estive no UPA e ele fala bem pouco e chora por não conseguir mais nem tomar banho sozinho”, comentou Rafael Brites sobre a situação do tio. Ainda de acordo com a secretaria municipal de saúde, independente da ordem judicial ao Estado, surgindo uma vaga pela central de regulação de Campo Grande o paciente vai ser transferido.

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