Com venda de verduras, geleias e artesanato, Mercado da UFMS abre ao público
Exposições serão realizadas todas as quintas-feiras, das 10h30 às 18h30, ao lado do Ginásio Moreninho
Com 34 expositores de diferentes áreas, o Mercado Escola da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) abriu ao público nesta quinta-feira (14). As exposições serão realizadas todas as quintas-feiras, das 10h30 às 18h30, ao lado do Ginásio Moreninho, na Cidade Universitária.
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O Mercado Escola da UFMS abriu suas portas ao público na última quinta-feira, oferecendo produtos de 34 expositores. O espaço, localizado ao lado do Ginásio Moreninho, funcionará todas as quintas, das 10h30 às 18h30. A iniciativa visa fortalecer a agricultura familiar, com a universidade auxiliando no processamento, rotulagem, precificação e marketing dos produtos. A reitora, Camila Ítavo, destaca a importância da iniciativa como política pública e a contribuição da UFMS para a dignidade dos produtores e a oferta de produtos diferenciados. Expositores como Sônia Regina, produtora de doces em compota, e Leila Tinti, de geleias artesanais, enxergam no Mercado Escola uma oportunidade de crescimento. Katia Costa, produtora de verduras, expande sua atuação em Terenos para a feira, esperando conquistar o público da capital.
Em entrevista ao Campo Grande News, a reitora da universidade, Camila Ítavo, afirmou que a iniciativa é uma política pública voltada ao fortalecimento da agricultura familiar. Além de oferecer o espaço para a comercialização dos produtos, a UFMS atua no processamento, rotulagem, precificação e marketing em parceria com os expositores.
"É colocar nossos cursos, estudantes, professores, técnicos e pesquisadores à disposição da sociedade. [...] Temos esse acompanhamento para levar dignidade à vida dessas pessoas e ofertar um produto que muitas vezes não se encontra no mercado, evidenciando o potencial produtivo do nosso município e Estado", disse a reitora.
De Terenos, Sônia Regina de Barros, de 54 anos, contou que, antes de se inscrever para participar do Mercado Escola, vendia doces em compota de forma informal. "Tudo o que tem na minha chácara eu processo para fazer produtos, tanto o mamão quanto os outros ingredientes", detalhou.
Para Sônia, o espaço é uma oportunidade de venda e aumento de produção. "A maior dificuldade do agricultor familiar é vender e encontrar lugares que abram as portas para a gente", afirmou a produtora, que há seis anos fabrica doces de leite com amendoim, mamão com leite, coco com leite, entre outros.
Vendendo geleias, Leila Tinti, de 59 anos, relatou que deixou o trabalho corporativo há três anos para se dedicar à produção artesanal. "Junto com a minha irmã, investimos no ramo das geleias. Nos incentivaram a usar frutas do Cerrado e foi assim que comecei. Além das geleias, também faço azeites temperados e, com o que sobra, preparo sal temperado", contou.
Também de Terenos, Katia Costa, de 50 anos, disse que a participação no Mercado Escola é uma expansão do trabalho que já realiza no município. "Essa é a primeira vez que exponho verduras em um local como este, uma feira. Em Terenos, nós entregamos para escolas e cooperativas. Espero que o público goste e continue vindo", afirmou.
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