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Capital

Combate ao crime dá resultado a longo prazo, diz major da PM

Renan Nucci | 31/07/2014 19:50
Major Oéliton Santana de Figueiredo, comandante da 5ª CIPM. (Foto: Renan Nucci)
Major Oéliton Santana de Figueiredo, comandante da 5ª CIPM. (Foto: Renan Nucci)

“Não há como fazer mágica dentro da polícia”, afirma o major Oéliton Santa de Figueiredo, comandante da 5ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) de Campo Grande, a respeito do reflexo dos trabalhos da unidade que foi criada oficialmente no último dia 17, com o objetivo de garantir a segurança na área central da cidade.

A 5ª CIPM surgiu a partir de um destacamento do 1° Batalhão da PM. Terá autonomia e vai contar com efetivo de 120, quatro viaturas quatro rodas e 11 motos, incumbida de manter a ordem no centro da Capital, onde circulam aproximadamente 300 mil pessoas por dia. Ele explica que o trabalho é contínuo e dá resultados a longo prazo.

O major ainda afirma que não é responsabilidade direta da polícia acabar com a violência mas sim ajudar na prevenção. “O crime sempre existiu e é uma ilusão acreditar que um dia ele irá acabar. O que cabe à polícia, no caso nós da PM, é intensificar as ações ostensivas. Nossa presença na rua inibe a ação dos bandidos”, comenta.

Ele explica que o desafio da polícia é prevenir crimes específicos que ocorrem na área central, tais como furtos de veículos, pequenos furtos no comércio, roubos e o tráfico formiguinha. “O perfil da criminalidade no centro é diferente dos outros bairros, mas estamos atentos às movimentações, principalmente porque a região é usada como rota de acesso a diversos pontos da cidade” comenta.

Alguns locais terão atenção especial da PM, como a região da antiga rodoviária e também da Orla Morena. “São locais com grande aglomeração de pessoas e que permitem a ação dos bandidos oportunistas, que eventualmente traficam, roubam e furtam. Também, pelo menos uma vez ao dia, fazemos fiscalização de trânsito, avaliando todos os condutores, principalmente pessoas suspeitas que trafeguem em motos”.

A 5ª CIPM atua em uma área com mais de 20 mil quilômetros quadrados que compreende entre as avenidas Tamandaré, Ceará, Eduardo Elias Zahran, Salgado Filho e Mascarenhas. Por lá existem 12 bairros com aproximadamente 75 mil moradores, 94 escolas, hospitais e 120 agências bancárias. "É uma grande responsabilidade, mas teremos autonomia para promovermos ações orientadas de acordo com a demanda da comunidade. É importante destacar que a PM não pode estar em todo lugar, por isso, o apoio do cidadão por meio de denúncias é fundamental", avaliou.

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