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Capital

Comerciantes cobram semáforo após novo acidente em cruzamento na Vila Margarida

Fabiano Arruda e Elverson Cardozo | 02/06/2012 10:27
Faixa protesta pela instalação de semáforo em cruzamento. (Foto: Minamar Junior)
Faixa protesta pela instalação de semáforo em cruzamento. (Foto: Minamar Junior)

Acidente entre uma caminhonete Hillux e um Nissan Tida, na manhã deste sábado, no cruzamento da avenida Capital e a Rua Naviraí, bairro Vila Margarida, em Campo Grande, acentuou a cobrança de moradores e comerciantes para instalação de um semáforo no local.

A estudante Andrezza Zani, 18 anos, seguia pela rua Naviraí no Nissan Tida e não viu a sinalização no cruzamento, onde foi atingida pela caminhonete, conduzida pelo pecuarista Joel Mascarenhas, 75 anos.

Ninguém ficou ferido. Mesmo sem gravidade no acidente, comerciantes testemunham que colisões são muito comuns naquele trecho.

O cruzamento é bastante movimentado, sobretudo, em dias de semana, já que o local fica próximo de uma escola estadual. Nos horários de entrada e saída dos alunos o fluxo aumenta.

"Sinaleiro já", prega uma faixa fixada num estabelecimento há cerca de duas semanas depois de acidente com um motociclista.

A reclamação é que a sinalização horizontal está apagada e exige muita atenção dos condutores, embora exista sinalização vertical.

Carro de estudante danificado após acidente com caminhonete.
Carro de estudante danificado após acidente com caminhonete.
Comerciante conta ser testemunha das colisões e que já foi atropelada por motociclista.
Comerciante conta ser testemunha das colisões e que já foi atropelada por motociclista.

Dona de uma banca que comercializa doces na esquina do cruzamento, Maria de Lourdes, 43 anos, relata que além de ter presenciado vários acidentes foi vítima também. Há dois anos foi atropelada por um motociclista no local.

O episódio deixou marcas. Ela teve que passar por cirurgia para colocação de pino na perna e faz tratamento até hoje. Para ela a instalação de um semáforo é urgente, pois “ninguém respeita” as sinalizações existentes.

Proprietário de um Pet Shop na Rua Naviraí, Samuel Antônio Alves, 60 anos, define-se cansado de ver as batidas. “Tem todos os dias”, relata, acrescentando que a reivindicação par sinalização semafórica no local é antiga.

O comerciante Adelson Luiz, 45 anos, conta que “nasceu e foi criado” no bairro, o que o torna testemunha ocular do histórico de colisões na região.

Para ele, como se trata de um acesso ao centro da cidade, o fluxo de veículos é grande, o que contribui para os acidentes. Na opinião dele, além de um semáforo, o cruzamento precisa de faixas de segurança, já que não há faixa de pedestres.

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