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Capital

Comércio no Carnaval de rua volta a ser motivo de tumulto

Na sexta-feira, Prefeitura e Semadur demarcaram a Avenida Mato Grosso como ponto de venda para os ambulantes

Geisy Garnes e Anahi Gurgel | 13/02/2018 16:58
No início desta tarde não haviam movimentação de ambulantes na Mato Grosso (Foto: Geisy Garnes)
No início desta tarde não haviam movimentação de ambulantes na Mato Grosso (Foto: Geisy Garnes)

O quinto dia do Carnaval na Esplanada Ferroviária de Campo Grande começou com nova confusão entre ambulantes e Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). Depois de serem realocados para a Avenida Mato Grosso, os vendedores denunciam que foram proibidos de continuarem no local nesta terça-feira (13).

Cerca de 30 vendedores ambulantes foram surpreendidos com o pedido de retirada de suas barracas no entorno da esplanada Ferroviária, onde acontece a passagem de cordões e blocos de rua neste Carnaval. De acordo com a vendedora Thaís Grazielli, os ambulantes que comercializam bebidas, comida, doces, estão revoltados com a ação.

Eles dizem que estão trabalhando no local desde o primeiro dia de Carnaval e até então, tudo corria bem. “Não mostraram papel, nenhum pedido oficial”. Ao Campo Grande News, Viviane Rodrigues da Silva, que trabalha na barraca “Espetinho do Paulista”, contou que os ambulantes foram ameaçados.

“Chegamos lá e as barracas estavam no chão, falaram que se a gente não saísse de lá iam chamar a tropa de Choque e atirar com bala de borracha”, lamentou. “No ano passado deixaram a gente ficar na 14 de Julho, esse ano deixaram ficar na Mato Grosso, mais longe, não deu problema nenhum outro dia”.

Para não perder a mercadoria, Ivonete Apolinario de Araujo precisou mudar o ponto de venda. “Estamos desde sexta lá, no local demarcado pela prefeitura, não deu problema nenhum outro dia. Fui obrigada a sair, vim para a Praça do Papa para ganhar o pão de cada dia”.

Segundo a Semadur, apenas os ambulantes que estavam fora da área permitida pela Prefeitura foram retirados, “para evitar as aglomerações após o encerramento do evento”. A secretaria alegou ainda que a ação foi um trabalho da Polícia Militar.

Na sexta-feira a secretaria determinou que nos locais onde ocorrerão os desfiles das escolas de samba, cordões e blocos só seria permitida comercialização de bebidas e comidas por comerciantes autorizados, que apresentaram alvará de localização e funcionamento.A medida, segundo a Semadur é para "evitará que ocorram problemas na comercialização em locais não apropriados".

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