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Capital

Condenado a 9 anos por homicídio vai a novo júri por matar garoto

Renan Nucci | 07/11/2014 10:58
Jacinto já foi condenado por assassinar uma pessoa, e agora responde pelo homicídio de outra. (Foto: Renan Nucci)
Jacinto já foi condenado por assassinar uma pessoa, e agora responde pelo homicídio de outra. (Foto: Renan Nucci)

Jacinto dos Santos Mundim, 39 anos, está sendo julgado pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, acusado de ser o responsável pelos disparos que matou Fernando Murer Chaves, 11 anos, na noite de 27 de julho de 2008, no Jóquei Clube. Recentemente o réu foi condenado a nove anos e meio de prisão por matar um homem e atirar contra o filho dele, em uma briga de bar no Jardim Itamaracá.

Durante julgamento, Jacinto disse que não matou Fernando. Ele alegou que na ocasião do crime, estava em um bilhar acompanhado da família, quando ouviu o som de disparos vindo da festa de pagode que acontecia nas proximidades. O homem disse que era quase de madrugada quando o tumulto teve início.

“Estava jogando uma partida de bilhar, com minha esposa e meu filho menor dentro do bar comigo, e meu filho mais velho e meu sobrinho do lado de fora. Quando ouvi os tiros, tentei sair pra ver o que estava acontecendo, mas o pessoal que estava no pagode lá perto veio correndo para se esconder dentro do bar”, disse. Na confusão, o filho maior dele, Cláudio, e o sobrinho, Paulo, foram baleados.

A acusação diz que por conta de uma disputa entre grupos rivais, Jacinto matou Fernando, no entanto, ele nega os fatos. “Eu nem o conheço. No dia que aconteceu, nem fiquei sabendo que ele morreu”, disse o réu, explicando porque se mudou de residência depois do ocorrido. “Ficamos com medo por causa das pessoas que atiraram no meu filho e no meu sobrinho, e por isso mudamos”.

Durante o inquérito policial, três testemunhas informaram que o homem atirou enquanto a vítima estava caindo no chão, dificultando sua defesa. Já em juízo, apenas um testemunha ratificou os fatos. Além deste homicídio, Jacinto atirou e matou um homem durante briga de bar no Itamaracá, ocorrido no mesmo período. Na ocasião, ele disparou contra a vítima e o filho dela. O julgamento aconteceu recentemente, e ele foi condenado a nove anos e meio. Também já foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo.

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