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Capital

Conselho encontra irregularidades em 1.028 obras durante operação

No total foram fiscalizadas 1.542 pontos na Capital e segunda etapa da ação começou ontem (30)

Guilherme Henri | 31/10/2017 16:57
Agente fiscal durante ação na primeira etapa da operação "Pente Fino" (Foto: Divulgação/ Crea)
Agente fiscal durante ação na primeira etapa da operação "Pente Fino" (Foto: Divulgação/ Crea)

O Crea-MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) fiscalizou 1.542 obras de janeiro até ontem (30) em Campo Grande. Do total, foram encontradas irregularidades em 1.028 pontos vistoriados o que significa que 66% dos locais estavam irregulares.

A ação faz parte da primeira etapa da Operação Pente Pino deflagrada na Capital. De acordo com o explica o gerente de fiscalização Luis Antonio Silva, do total, 32% não foram regularizadas no prazo concedido e receberam auto de infração.

Devido ao resultado expressivo, o conselho deflagrou ainda ontem a segunda etapa da operação, que se estenderá até o dia 1º de novembro [quarta-feira].

Pelo menos 14 agentes fiscais que verificarão a presença de responsável técnico por empreendimentos e serviços nas áreas da engenharia em 16 bairros da região noroeste de Campo Grande.

São visitados postos de combustíveis, instituições de ensino, supermercados e obras civis na Vila Sobrinho, Vila Palmira, Jardim Panamá, Jardim Zé Pereira, Vila Almeida, Vila Santo Amaro, Vila Manoel Taveira, Vila Matel, Vila Nossa Sra. das Graças, Vila Marli, Coophasul, Conjunto José Abrão, Vila Santa Luzia, Vila Neusa, Vila Nasser e Portal da Lagoa.

“Nesta fase esperamos fiscalizar mais de 220 locais. A ação tem o objetivo de garantir segurança por meio de serviços prestados por profissionais devidamente registrados no Conselho”, explica o gerente.

A ausência de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) falta de profissional responsável técnico e de placa de identificação de obra em construções civis são as principais irregularidades encontradas.

“Economia” - De acordo com o 1º vice-presidente no exercício da presidência, Domingos Sahib Neto, a construção civil ainda é o segmento de fiscalização do Conselho onde se concentra a maior parte das irregularidades e o alto custo ainda é o principal argumento utilizado por aqueles que, optam por construir ou reformar sem acompanhamento técnico.

Sahib alerta, no entanto, que são vários os problemas causados pela falta de acompanhamento técnico na execução de obras, que é uma exigência da Lei Federal 5.194/66. “Problemas futuros, que podem ir da fundação ao acabamento, são comuns devido à falta de projetos específicos, sem contar os gastos com retrabalhos. É possível ainda economizar cerca de 20% do valor do empreendimento possuindo bons projetos e havendo o acompanhamento técnico de um profissional habilitado,” pontuou.

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