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Capital

Conselho vai decidir em setembro sobre "privatização" do HU

Aline dos Santos | 23/07/2012 10:12

Adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ainda será votada

Reunião do Conselho Diretivo foi realizada na última sexta-feira.
Reunião do Conselho Diretivo foi realizada na última sexta-feira.

A “privatização” do HU (Hospital Universitário) de Campo Grande vai entrar em pauta na próxima reunião do Conselho Universitário da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), agendada para setembro.

Na última sexta-feira, o Conselho Diretivo do hospital emitiu um parecer favorável à adesão do HU à EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). “A questão foi pouco discutida. E o conselho aprovou uma moção de apoio”, afirma o acadêmico Renan Ferreira de Araújo, representante do DCE (Diretório Central Estudantil).

De acordo com Renan, serão levados ao Conselho Universitário questionamentos como o fato de os contratados pela EBSERH serem pelo regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), ou seja, não terão os direitos dos servidores públicos. Além da redução da autonomia da UFMS, que pode interferir na função do HU como hospital-escola.

Conforme o diretor do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa Vieira, a decisão de sexta-feira foi apenas opinativa, pois cabe ao Conselho Universitário a decisão de fato.

Em maio deste ano, o governo federal criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, cujo objetivo é gerenciar recursos humanos. A maioria dos hospitais universitários trabalha com déficit de funcionários.

Segundo Dorsa, faltam 1.080 profissionais para a unidade de saúde trabalhar com o ideal. O hospital tem 887 servidores. Conforme o diretor, faltam 348 técnicos de enfermagem, 263 médicos, 120 enfermeiros e ainda pessoal da área administrativa.

Para o hospital não parar, a administração do HU implantou o sistema de plantões. Somente com profissionais de nível técnico de enfermagem são 1.800 horas de plantão por mês, um gasto médio de R$ 700 mil.

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