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Capital

Consumidores começam as compras de Natal um dia antes da noite da ceia

Ana Maria Assis | 23/12/2010 16:37
Netos vão às compras com a avó para ajudar a escolher produtos e "fugir" do tumulto. (Foto: João Garrigó)
Netos vão às compras com a avó para ajudar a escolher produtos e "fugir" do tumulto. (Foto: João Garrigó)

A véspera de Natal que é oficialmente amanhã (24) já dá os primeiros sinais no movimento nos supermercados da Capital. Filas em caixa, no açougue ou até mesmo para conseguir uma vaga no estacionamento são características nesta época do ano em que, tradicionalmente, o “brasileiro deixa tudo para última hora” quando o assunto é a ceia e as compras de presentes.

Alguns consumidores tentam encontrar alternativas para aliviar o “sufoco” de fazer as compras em meio ao tumulto. Para ajudar, Sônia Castelo Branco levou os três netos ao supermercado junto com ela. “Eles sempre me ajudam, mas no Natal mais ainda, porque a ceia é deles, e eles mesmos escolhem o que querem levar”, disse a avó de Rafael, 13 anos, Beatriz, 12 e Isabela, 14. “Está bem cheio, mas dar uma força para a avó de vez em quando é bom”, disse o garoto.

Para Anderson Pirancelli, 35 anos, este movimento mais intenso no final do ano não assusta. “Isso é normal, já é o esperado. Inclusive acho que já vi anos em que o mercado ficava com bem mais movimento”, afirmou o consumidor que foi às compras acompanhado da esposa. Os dois não pretendem fugir do tumulto de amanhã, pois segundo Anderson, vão deixar para comprar carne pouco antes na noite da ceia.

Aos 59 anos, Maria da Conceição Gurgel estava escolhendo sozinha a carne para a ceia. Ela considera “tranquilas” as condições para fazer as compras. Segundo Conceição, na família dela cada membro compra uma parte dos produtos para a ceia, o que também ajuda na economia de cada um. Da mesma forma, na família de Edilce Silva, 48 anos, ela só precisa levar alguns pratos. “Eu vou fazer arroz à grega, peru assado e a sobremesa”, disse ela. Segundo Edilce, os preços dos produtos que tem que comprar estão compatíveis com o que é cobrado nos outros dias do ano. “Até esperava que fossem explorar, mas estou feliz com os preços. Mas carne é meu marido quem compra”.

Consumidor reclama do preço da carne e só o filé mignon subiu 18,59% em 2010. (Foto: João Garrigó)
Consumidor reclama do preço da carne e só o filé mignon subiu 18,59% em 2010. (Foto: João Garrigó)

Em relação à carne, outro consumidor, José Meirelles, 65 anos, reclama dos preços. “A carne está muito cara. Lá em casa até acostumamos a comprar só carne de segunda”, disse ele. José mora em uma chácara e conta que este ano, como em alguns outros, a família dele não vai fazer ceia de Natal e que só foi ao supermercado hoje para comprar a carne que vai comer no jantar. “Só vamos almoçar juntos com os amigos no dia 25, mas não chega a ser uma grande festa não”, afirmou. Uma matéria do Campo Grande News, do dia 6 de dezembro, as pesquisas apontaram que só o filé mignon subiu 18,59% este ano.

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