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Capital

Corpo de coveiro é liberado após pressão de familiares em instituto

Antonio Marques e Viviane Oliveira | 08/02/2016 13:07
Depois de pressão de familiar, Imol libera corpo de coveiro assassinato na tarde de domingo (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Depois de pressão de familiar, Imol libera corpo de coveiro assassinato na tarde de domingo (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Depois que o irmão do coveiro Sebastião Reis da Silva, 56 anos, morto na tarde de ontem com três tiros, pressionou o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), o corpo foi liberado para o enterro no final da manhã de hoje. Antonio Gonçalves da Silva, 45 anos, ligou cedo na redação do Campo Grande News e disse que checou a procurar uma advogada para não ter que esperar quase uma semana para poder velar o irmão.

Sebastião Reis era funcionário da Pax São João Batista e trabalhava no cemitério que fica na saída para Sidrolândia. Segundo o irmão, ele também tinha uma mercearia no Bairro Dom Antonio Barbosa. Na tarde de ontem, ele foi cobrar uma pessoa no Bairro Lageado e levou três tiros. Apesar de ter sido socorrido, não suportou os ferimentos e foi a óbito, e o corpo encaminhado ao Imol da Capital.

De acordo com Antônio Gonçalves, o Imol teria o informado na noite de ontem que o corpo do irmão só seria liberado no sábado. “Ontem à noite, recebi uma ligação do instituto informando que a liberação está prevista para o dia 13”, comentou ele, revoltado com a informação.

Pela manhã a reportagem conseguiu falar com o plantonista do instituto, que informou que o corpo ainda não havia sido liberado, por depender do exame de raio-x que, atualmente, é feito no Hospital Universitário da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), uma vez que o equipamento do Imol estaria com defeito.

À reportagem, o funcionário do instituto disse também que não havia prazo de liberação do corpo, em razão da conclusão do raio-x. “Tudo depende do exame ficar pronto”, lembrou.

O Campo Grande News tentou falar com a assessoria da Sejusp (Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública), mas a mensagem era de que a ligação não poderia ser completada. No entanto, após a publicação da matéria sobre o atraso, a reportagem recebeu a informação de que o corpo de Sebastião Reis já estava liberado para o sepultamento.

Novamente, a reportagem ligou ao Imol, que confirmou a liberação do corpo do coveiro. Dessa vez o plantonista disse não entender o fato de familiares do morto ter recebido a informação que somente poderia ter acesso ao corpo no final de semana. Ele reiterou que as liberações são feitas após a realização do exame de raio-x, que não é realizado à noite.

Aliviado, o irmão Antonio Gonçalves da Silva ligou de volta ao Campo Grande News para agradecer e informar que o corpo de Sebastião Reis foi liberado e seria velado na Pax São João Batista, localizada à Rua 13 de Maio, 3.487, no centro da Capital.

O caso - Sebastião Reis da Silva, 56 anos, foi cobrar uma dívida de aluguel e acabou morto com três tiros na tarde deste domingo. O crime aconteceu na Rua Lúcia dos Santos, no Parque do Lageado. A vítima foi socorrida por vizinhos e levada ao posto de saúde do Bairro Coophavilla, mas não resistiu. O principal suspeito de ter cometido o crime é Gerson Ferreira Maciel, 46 anos, ex inquilino da vítima.

O boletim de ocorrência foi registrado por Edileuza Barreto de Souza, 55 anos, mulher de Sebastião, que tem uma mercearia na região. Ela relatou à polícia, que foi avisada por um garoto desconhecido de que a vítima havia ido fazer cobrança na casa de Gerson. Lá, os dois discutiram, quando o autor entrou em casa, pegou uma arma de fogo e disparou três tiros contra a vítima.

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