Corpus Christi leva multidão às ruas do Centro de Campo Grande
Solenidade começou com missa e seguiu pelo trajeto decorado com tapetes coloridos
A procissão de Corpus Christi reuniu milhares de fiéis no fim da tarde e início da noite desta quinta-feira (19), no Centro de Campo Grande. A celebração começou com missa na Praça do Rádio. Em seguida, ao som de fogos, o arcebispo Dom Dimas Lara Barbosa subiu em um carro com altar, acompanhado de Dom Vitório e do padre Jesu Dhas, que se despede do Brasil após mais de 20 anos para trabalhar em um hospital na Índia.

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Milhares de fiéis participaram da procissão de Corpus Christi em Campo Grande, na noite de quinta-feira (19). A celebração teve início com uma missa na Praça do Rádio, seguida de cortejo pela Avenida Afonso Pena, Rua 13 de Maio e Fernando Corrêa da Costa, encerrando-se no Centro Cultural José Octávio Guizzo. Os fiéis percorreram tapetes com temas religiosos confeccionados artesanalmente. A procissão contou com a presença do arcebispo Dom Dimas Lara Barbosa, Dom Vitório e do padre Jesu Dhas, que se despede do Brasil após duas décadas para atuar em um hospital na Índia. Diversos fiéis expressaram sua fé e devoção, destacando a importância da tradição e da passagem da fé para as novas gerações. Alguns participantes atribuíram o grande número de presentes ao fato de 2023 ser o ano da peregrinação e do jubileu.
O cortejo seguiu pela Avenida Afonso Pena, passou pela Rua 13 de Maio, desceu pela Fernando Corrêa da Costa e terminou no Centro Cultural José Octávio Guizzo. Durante todo o trajeto, os fiéis caminharam sobre tapetes feitos manualmente, que enfeitaram as ruas com desenhos religiosos.
O público era diverso, com crianças, jovens, adultos e idosos. “É uma bênção. Estamos aqui para pedir proteção e paz no mundo, principalmente com essas guerras acontecendo”, afirmou Juraci Gomes, de 62 anos, dono de um lava-jato, que vestia roupa branca como forma de penitência. “Participo todo ano, graças a Deus. São 45 anos na Perpétuo Socorro e 25 anos de novena”, contou.
Letícia Marques, de 18 anos, participou ao lado da mãe. “Sou católica desde berço. Todo ano ajudo a fazer o tapete e venho para a missa. Nunca perco. Para o católico, esse dia é inexplicável. Eu amo estar aqui, amo ser católica e participar da juventude da igreja”, declarou.
Isabelly Malaquias Cruz, de 28 anos, levou os filhos de 9 meses e 3 anos, além dos avós das crianças. “A gente tem que mostrar que é católico mesmo. Estou me aprofundando mais na igreja por conta dos meus filhos e da minha família. Tem tanta coisa se perdendo no mundo, então essas tradições a gente precisa passar para eles”, destacou.
Bruna Lima, de 24 anos, acompanhou a procissão com um tereré nas mãos para aliviar o calor. Ela foi convidada pelo amigo Paulo Henrique dos Santos, de 25 anos, que começou a participar da igreja há um ano. “Acho que tem mais gente este ano por ser o ano da peregrinação, do jubileu”, avaliou. Paulo participou pela primeira vez. “Estou achando muito interessante. É muita gente e uma missa bem extensa”, finalizou.
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