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Capital

Costureiras da prefeitura começam a produzir 241 mil máscaras em maio

Máscaras serão entregues aos servidores e às comunidades carentes de Campo Grande

Izabela Sanchez | 27/04/2020 06:46
Só no centro emergencial serão 32 máquinas de costura (Foto: Divulgação)
Só no centro emergencial serão 32 máquinas de costura (Foto: Divulgação)

A partir da segunda quinzena de maio a Prefeitura de Campo Grande passa a ter produção própria de máscaras, segurança contra o novo coronavírus, com capacidade inicial de produção de 241.500 unidades por mês. Para isso, a administração vai contratar 63 costureiras formais e informais e as máscaras serão destinadas aos servidores do municípios e às comunidades carentes da Capital.

A produção diária será de 12 mil, mas em julho, de 241 mil, a produção mensal vai saltar para 277.725, conforme estimativa da Prefeitura. As costureiras serão contratadas pelo Proinc (Programa de Inclusão Profissional) e deverão se encaixar em perfil específico: renda afetada pela crise e encontrarem-se em situação vulnerável.

O trabalho será em turnos de 6 horas e a contratação ainda abrange 3 professoras de corte e costura (que também atuarão executando as peças) e 2 profissionais de apoio (controle de qualidade, embalagem e almoxarifado/despacho e entrega).

Centro emergencial – A Prefeitura vai instalar na Incubadora Municipal Mários Covas um Centro Emergencial de Produção de EPI’s para instalar a produção com máscaras em TNT e similares.

Para isso serão utilizadas 45 máquinas de costura: 32 no Centro Emergencial e 13 no segundo polo de produção em Cras (Centro de Referência em Assistência Social) próximo à Incubadora Municipal. Cada uma das 63 costureira deverá produzir 175 máscaras por dia.

O projeto é do FAC (Fundo de Apoio à Comunidade), onde as comunidades devem estar cadastradas para recebem o equipamento. O conselho gestor é presidido pela primeira-dama Tatiana Trad. Ela destaca que, além de cumprir as metas da ONU (Organização das Nações Unidas), a nova fábrica promove a independência das mulheres.

“Além de assegurar a vida saudável, promove o bem-estar em todas as idades, alcança a igualdade de gênero e empodera as mulheres, já que vamos trabalhar com costureiras, isso promove o emprego pleno e produtivo e um trabalho decente, reduzindo assim a desigualdade e assegurando padrões de produção e consumo sustentáveis”, destacou.

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