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Capital

Criança urina na roupa e diz que professora impediu ida ao banheiro

Episódio foi compartilhado em um grupo do Facebook e ganhou repercussão em Corumbá

Danielle Valentim | 02/03/2018 11:19
Fotos divulgadas pela tia da menina mostram a roupa molhada. (Foto: Reprodução)
Fotos divulgadas pela tia da menina mostram a roupa molhada. (Foto: Reprodução)

A CRE-3 (Coordenadoria Regional de Educação de Corumbá e Ladário), a 444 km de Campo Grande, foi acionada nesta quinta-feira, 1º de março, depois de uma aluna do 2º ano do ensino fundamental urinar na roupa e acusar a professora de impedi-la de ir ao banheiro. Os pais da crianças pedem providências em relação ao fato pois a menina “teve o psicológico abalado”. A escola atende cerca de 400 alunos apenas no período da manhã.

Conforme o Jornal Folha MS, o episódio foi compartilhado em um grupo do Facebook e ganhou repercussão em Corumbá. As fotos divulgadas pela tia da menina, mostram a roupa molhada.

“Ela disse que estava na aula, já era quase na hora da saída, por volta das 10h40, porém todos da sala estavam fazendo atividades e a professora teria se negado em deixá-la ir. Ela voltou para o lugar, não aguentou segurar e urinou nas calças”, contou o pai da aluna, Edemilson e Silva.

Em princípio, a menina disse que se tratava de água, mas depois admitiu ser urina. De acordo com o pai, a direção da escola foi procurada e teria atendido a mãe da criança com deboche. “Minha mulher ainda disse que procuraria os direitos dela, e a diretora teria falado para que ela fosse mesmo buscar e que só trataria do assunto no dia seguinte, pois a professora em questão já não estava lá”, mencionou.

A diretora-adjunta Noelha Maria, negou ter tratado a mãe da aluna com ironia e ainda disse ter tentado conversar, mas a mãe da menina estaria com os ânimos alterados.

O diretor da escola Antonio Cézar Assad adiantou que o caso já foi repassado à Coordenadoria Regional de Educação de Corumbá e Ladário, CRE-3, que responde pela Rede Estadual de Ensino em Corumbá.

“Caso isso seja verdade, a professora poderá sofrer uma punição. Mas lembro que em nenhum momento estamos dizendo que isso não possa ter ocorrido, porém mais uma vez, é necessário apurar os fatos e só depois iremos tomar as providências necessárias”, revelou Antonio Cezar.

Já o pai da aluna, não sabe se a filha irá querer retornar para a escola. “Com toda certeza isso afetou o psicológico dela. Mas também vamos acompanhar o caso e esperar uma resposta das autoridades competentes”, finalizou.

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