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Capital

Custos são revistos e recapeamento de vias deve começar no 1º trimestre

Além de negociar com o Exército desconto no valor total da obra, orçamento teve de ser revisto por exigência da Caixa; prefeitura espera aval para liberar R$ 19,5 milhões

Anahi Zurutuza | 24/01/2017 16:33
Rua Brilhante é uma das que terá asfalto trocado (Foto: Marcos Ermínio)
Rua Brilhante é uma das que terá asfalto trocado (Foto: Marcos Ermínio)
Buraco na avenida Bandeirantes, que também receberá novo pavimento (Foto: Arquivo)
Buraco na avenida Bandeirantes, que também receberá novo pavimento (Foto: Arquivo)

As planilhas de custos das obras de recapeamento do corredor sudoeste do transporte coletivo – formado pelas avenidas Bandeirantes e Marechal Deodoro e nas ruas Brilhante e Guia Lopes – foram revistas e encaminhadas para a aprovação da Caixa Econômica Federal. A Prefeitura de Campo Grande depende do aval para repassar os recursos – R$ 19,5 milhões do PAC da Mobilidade – ao Exército, que executará o serviço.

De acordo com o secretário-adjunto de Infraestrutura, Ariel Serra, a revisão das planilhas foi uma exigência da Caixa porque os cálculos levam em conta o Sinap (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil). O índice muda a cada ano e como a obra não começou no prazo previsto – em 2016 –, os custos precisarem ser revistos.

Serra garante que o processo para a liberação da verba do governo federal está “bem encaminhado”.

“Estamos trabalhando para conseguir a liberação dos recursos neste mês. O que foi feito foi um convênio com o Exército, então nós vamos repassar o valor, aí eles vão licitar os insumos e equipamentos necessários e começar a obra. Eles já têm o maquinário e a mão de obra”, detalhou.

Economia – A obra está orçada em R$ 24 milhões, dos quais R$ 4,5 milhões têm de sair dos cofres municipais. A prefeitura também trabalha para conseguir reduzir este valor.

Nesta segunda-feira, o secretário municipal de Obras, Rudi Fiorese, afirmou, por meio de assessoria de imprensa, que o custo total está maior do que empreiteiras cobrariam para fazer a obra e afirmou que iniciou negociação com o Exército para conseguir desconto de R$ 2,1 milhões no convênio.

Segundo Fiorese, os R$ 4,5 milhões pagariam os chamados custos indiretos, que são basicamente o de instalação dos canteiros de obras e depreciação de equipamentos.

Conforme a nota divulgada pela prefeitura ontem, “sem esta revisão, a obra executada pelos militares sairia 8,75% mais cara do que se fosse feita por uma empresa privada”.

Convênio – O prefeito Alcides Bernal (PP) assinou o convênio com o Exército no 25 de agosto, véspera do aniversário da cidade. A promessa era de que obra começasse a partir de novembro, com até 240 homens na execução e trabalho no período noturno.

Contudo, o atual estágio do projeto é de fase preliminar, que conforme a assessoria de comunicação do CMO (Comando Militar do Oeste) informou em dezembro, consiste em mobilização de pessoal, equipamento e levantamento topográfico.

Também em dezembro, o Exército deu previsão de começar o recapeamento das vias em fevereiro. A obra deve ser concluída em dois anos. O pavimento será arrancado e refeito, além de drenagem.

O secretário-adjunto acrescentou que as obras devem começar pela travessa Guia Lopes, que será interditada, e a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) já trabalha no planejamento dos desvios. “Vai ter de haver o remanejamento do tráfego, que por um período ficará prejudicado”, completou Serra.

A reportagem procurou o CMO novamente, mas até o fechamento da matéria, o Exército não havia dado retorno.

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