ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 33º

Capital

De 2,2 mil presos, 350 tiveram DNA coletado que será usado em investigações

Apenas presos condenados tiveram perfil genético coletado

Dayene Paz | 16/09/2021 16:24
350 presos tiveram material genético coletado. (Foto: Divulgação / Campo Grande News)
350 presos tiveram material genético coletado. (Foto: Divulgação / Campo Grande News)

Trezentos e cinquenta presos condenados pela Justiça e que cumprem pena no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, tiveram amostras de DNA e impressões digitais coletadas nesta quinta-feira (16), durante mutirão do Ialf (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses).

As amostras ficarão no Banco Nacional de Perfis Genéticos, que já ultrapassou a marca de 100 mil perfis cadastrados. A maior parte é ligada a pessoas envolvidas em casos violentos e de abuso sexual.

A população total de presos na Máxima é de 2,2 mil. No entanto, nem todos terão o perfil genético coletado, já que a população carcerária não é só de presos condenados. Alguns estão em fase de processo, por isso, por enquanto, não farão parte do banco de dados. Não há data divulgada para o próximo mutirão.

Coleta - A coleta começou às 8 horas, por uma equipe composta por 10 peritos criminais e 2 peritos papiloscopitas. Além de amostras de DNA, foram coletadas impressões digitais. "Esse material será incluído nos Bancos Estadual e Nacional de Perfis Genéticos e confrontados com os vestígios que colhemos em locais de crimes, com o objetivo de identificar os autores”, explica a diretora do Ialf, Josemirtes Fonseca Prado da Silva.

Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genéticos são de caráter sigiloso. Com essas informações cadastradas no banco, é possível apontar a autoria de crimes sem solução, além de comprovar a inocência de suspeitos e interligar um caso com outras investigações das demais esferas policiais, funcionando assim como uma ferramenta eficiente para resolver crimes.

Banco Nacional de Perfis Genéticos - Mato Grosso do Sul integra a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), que é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A RIBPG é formada, atualmente, por 22 laboratórios de genética forense vinculados a unidades de perícia estaduais, distrital e federal.

Ferramenta importante para auxiliar em investigações criminais, o Banco Nacional de Perfis Genéticos ultrapassou a marca de 100 mil perfis cadastrados. A maior parte é ligada a pessoas envolvidas em casos violentos e de abuso sexual. O banco foi criado em 2013 e é coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O Banco Nacional de Perfis Genéticos é usado em investigações criminais de todo o Brasil por meio da prova pericial do DNA. O material genético é coletado pela perícia no local do crime ou no corpo da vítima. São, por exemplo, vestígios como fios de cabelo, sangue e outros materiais biológicos. Além de exames feitos pelas vítimas de violência no Instituto Médico Legal (IML).

Nos siga no Google Notícias