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Capital

Condenados terão amostras de DNA e digitais coletadas para solucionar crimes

Materiais serão incluídos no Banco Nacional de Perfil Genético, a fim de auxiliar investigações

Mirian Machado | 15/09/2021 16:33
Materiais biológicos serão incluidos nos Bancos Estadual e Nacional de Perfis Genéticos. (Foto: Divulgação/Sejusp)
Materiais biológicos serão incluidos nos Bancos Estadual e Nacional de Perfis Genéticos. (Foto: Divulgação/Sejusp)

Ao menos, 350 detentos condenados e que estão presos no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, em Campo Grande, terão amostras de DNA coletadas durante um mutirão do IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses) de Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira (16).

Além das amostras como fio de cabelo, sangue, entre outros, serão coletadas impressões digitais de presos condenados por crimes sexuais, homicídios, feminicídios e roubos, que farão parte dos Bancos Estadual e Nacional de Perfis Genéticos, para “que sejam confrontadas com os vestígios colhidos em locais de crime, a fim de identificar os autores”, explica a diretora do IALF, Josemirtes Fonseca Prado.

A coleta será feita por 10 peritos criminais e 2 peritos papiloscopistas, a partir das 8h.

Com as informações cadastradas no banco, é possível descobrir a autoria de crimes sem solução, além de comprovar a inocência de suspeitos e interligar um caso com outras investigações.

Em Mato Grosso do Sul, a RIBPG (Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, é formada por 22 laboratórios vinculados a unidades de perícia estaduais, distrital e federal.

Criado em 2013, o Banco Nacional de Perfis Genéticos já ultrapassou 100 mil perfis cadastrados, a maioria ligada a pessoas envolvidas em casos violentos e de abuso sexual.

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