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Capital

Defensoria nega falha em ação e afirma ter recorrido por cirurgia de diarista

Instituição afirma ter apresentado documentação médica completa no processo e contesta alegação de omissão

Por Jhefferson Gamarra | 11/07/2025 18:33
Defensoria nega falha em ação e afirma ter recorrido por cirurgia de diarista
Rosimeire de Sá Cardoso, de 55 anos, espera cirugia de artroplastia total de joelho (Foto: Osmar Veiga)

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul negou ter cometido qualquer falha no processo judicial movido para garantir a cirurgia de artroplastia total de joelho para Rosimeire de Sá Cardoso, de 55 anos. A diarista, afastada do trabalho há três anos por conta de artrose grave com deformidade, afirma que o pedido foi negado pela Justiça por ausência de documentos e perícia, e que teve de repetir todo o processo.

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Diarista com artrose grave aguarda cirurgia de joelho. Rosimeire de Sá Cardoso, de 55 anos, busca na Justiça o direito à artroplastia total de joelho. Afastada do trabalho há três anos, ela alega que o pedido foi inicialmente negado por ausência de documentos e perícia, obrigando-a a reiniciar o processo.A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, responsável pelo caso, nega falhas e afirma ter apresentado provas suficientes, incluindo laudos médicos e exames. O órgão recorreu da decisão judicial e diz que a concessão da cirurgia depende do juiz. Rosimeire, que contraiu empréstimo para custear exames, encontra-se em dificuldades financeiras e com a saúde agravada após uma fratura. A Defensoria se mantém à disposição para acompanhamento do caso.

Por meio de nota oficial, a Defensoria, via NAS (Núcleo de Atenção à Saúde), esclareceu que a ação foi ajuizada em 9 de abril de 2024, com pedido de urgência contra o Estado e o Município. A petição inicial, segundo o órgão, foi acompanhada de documentação extensa e qualificada, incluindo laudos médicos de especialistas, exames de imagem, relatórios clínicos, orçamentos do procedimento e comprovante de inclusão no Sisreg (Sistema de Regulação do SUS), anexos que, segundo a Defensoria, compõem os autos do processo.

Defensoria nega falha em ação e afirma ter recorrido por cirurgia de diarista
Rosimeire mostrando documentos que foram anexados no processo de pedido de cirurgia (Foto: Osmar Veiga)

A instituição informou que, diante da decisão desfavorável, interpôs dois recursos na tentativa de reformar a negativa judicial e que sua atuação foi pautada em fundamentos médicos, jurídicos e sociais, com objetivo de responsabilizar solidariamente os entes públicos pela demora no atendimento. A Defensoria reforçou ainda que não tem poder de decisão e que a concessão da cirurgia depende exclusivamente do juiz responsável pelo caso.

“Não corresponde à realidade qualquer insinuação de omissão da Instituição ou de ausência de provas, uma vez que os autos demonstram de forma clara e completa o zelo técnico com que foi conduzida a demanda”, afirma a nota oficial.

Rosimeire, que teve fratura e agravamento da condição em 2022, afirma ter contraído um empréstimo de R$ 10 mil para arcar com consultas e exames exigidos no processo, e que após o indeferimento da Justiça, foi informada que deveria reiniciar o trâmite. Com dificuldades financeiras e locomotoras, diz não ter mais condições de repetir as etapas.

A Defensoria destaca que ações de saúde podem ser reapresentadas sempre que houver agravamento do quadro clínico ou surgirem novos elementos médicos. O órgão afirma estar à disposição para continuar acompanhando o caso.

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