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Capital

Defesa de advogada ligada ao PCC vai pedir revogação da prisão

Evelyn Souza | 27/05/2013 12:29
Daniela é apontada como peça chave na organização do PCC em MS. (Foto: Reprodução/Facebook)
Daniela é apontada como peça chave na organização do PCC em MS. (Foto: Reprodução/Facebook)
Da direita para esquerda, Cláudio, Maycon, Valdecir, Tiago, Luiz, Elson. (Fotos: Divulgação)
Da direita para esquerda, Cláudio, Maycon, Valdecir, Tiago, Luiz, Elson. (Fotos: Divulgação)
Eliana, Márcio, Jorge, Juliano e Fernando. (Fotos: Divulgação)
Eliana, Márcio, Jorge, Juliano e Fernando. (Fotos: Divulgação)

A defesa da advogada Daniela Dall Bello Rondã, vai entrar com Habeas Corpus, para requerer a revogação da prisão preventiva da cliente. Segundo a advogada, Andréia Arguelho Gonçalves, o pedido deve ser feito ainda nesta segunda-feira (27). Ela diz que ainda não teve acesso à documentação sobre o caso.

Daniela Dall Bello foi liberada da prisão na tarde de ontem, depois de um habeas corpus, solicitado pela Defesa e Assistência às Prerrogativas dos Advogados, da OAB/ MS. Ela estava presa desde sexta-feira (24), no presídio Irmã Irma Zorzi, na Capital.

Agora, Daniela está em casa, no bairro Leblon, onde mora com os pais. Isso porque todo advogado tem direito a prisão em sala de Estado Maior, o que não existe no Estado. Nesses casos, jurisprudência diz que o acusado deve responder em prisão domiciliar. Andréia Arguelho, advogada de Daniela, disse que a cliente só se comunica com os familiares e que só vai sair da residência, quando tiver que responder na delegacia ou em juízo.

Formada em direito, há seis meses pela UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), Daniela Dall Bello Rondã, foi presa durante operação “Blecaute”, deflagrada na última sexta-feira (24). Ela é acusada de ter ligações com uma facção criminosa que agia dentro e fora dos presídios e seria a peça chave da quadrilha, trocando informações com presos e membros do PCC.

A operação “Blecaute”,foi deflagrada pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Polícia Militar e a AGEPEN (Agência Penitenciária Estadual), em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Nova Andradina e Corumbá. Os resultados das investigações, que levaram três meses, apontaram que pelo menos 54 pessoas participavam ativamente da facção criminosa no Estado. Ao todo, o PCC possui 328 membros em Mato Grosso do Sul.

Seis pessoas foram presas em Campo Grande, entre elas, a advogada Daniela DalBello. A maior parte dos envolvidos agia entre as grades, determinando ataques contra agentes penitenciários e policiais militares. Dez presos apontados como líderes do esquema, foram transferidos do presídio da Máxima para o Presídio Federal. Outros 28 estão no presídio Harry Amorim Costa, em Dourados.

No mesmo dia da operação, o Ministério Público do Estado divulgou a lista das onze pessoas que estão foragidos. Até o momento, ninguém foi preso. Na lista dos foragidos estão: Cláudio Maciel de Araújo, conhecido por “Zóio”; Maycon Espírito Santos Amaral, o “Poseidon”; Valdecir dos Santos, “AlCapone”; Tiago Pereira do Nascimento, “Mano Brawn”; Luiz Antônio Neto de Oliveira, “Muriçoca”; Elson Cerqueira dos Santos, “Azt ou Coquetel”; Eliana de Andrade Evaristo, “Negra li ou Diamante Negro”; Márcio Rogério Estevão dos Santos, “Cateto”; Jorge Aparecido dos Santos, "R11", Juliano de Lima Theotonio, "Foguinho"; e Fernando Anselmo dos Santos, "Gremista".

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