Defesa garante que assassino de mãe e filha não tem doença psiquiátrica
João Augusto Borges foi preso por matar e incinerar Vanessa e a filha de 10 meses no dia 26 de maio
A defesa de João Augusto Borges de Almeida, assassino confesso da esposa e da filha de 10 meses, alega que não vai usar a tese de que o rapaz sofra de problemas psiquiátricos. João foi preso no dia 27 de maio, após matar e incinerar as duas mulheres no horário de almoço e voltar a trabalhar normalmente. O homem ainda fez declarações de que não se arrepende e que dormiu melhor após se livrar do "problema".
RESUMO
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A defesa de João Augusto Borges de Almeida, acusado de matar a esposa Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e a filha Sophie Eugênia, de 10 meses, não utilizará a tese de problemas psiquiátricos no processo. O crime ocorreu em 26 de maio, quando o suspeito estrangulou as vítimas durante seu horário de almoço. Após os assassinatos, João retornou ao trabalho normalmente e, à noite, transportou os corpos até uma área de mata no Indubrasil, onde os incendiou. No dia seguinte, tentou registrar o desaparecimento das vítimas, sendo preso em flagrante. Em depoimento, afirmou não se arrepender e declarou que sentia ódio da filha desde os dois meses de idade.
No dia seguinte ao crime, João procurou uma delegacia para registra o desaparecimento de Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e da filha Sophie Eugênia, de apenas 10 meses. Ele foi preso em flagrante e a confissão feita na delegacia chocou até os delegados mais experientes na investigação de homicídios.
Dentre as falas, João chegou a declarar que sentia ódio da filha desde os dois meses de idade. Para ele, a morte da bebê esganada foi solução para não ter que pagar pensão alimentícia. O delegado responsável pelo caso, Rodolfo Daltro, categorizou os detalhes do crime como grotescos e de teor extremamente cruel, mas descartou que o assassino estava em crise.
Maryane dos Santos, advogada de defesa do réu, explicou que vão aguardar o decorrer da instrução processual para conversar com a imprensa. Porém, explicou que não vão usar a tese de problemas psiquiátricos para defender João. "Ele não fez nenhum acompanhamento antes, não tem porque usar", relata Maryane.
Caso - Vanessa e Sophie foram mortas pelo rapaz por volta das 16h da segunda-feira (26), durante o horário de almoço de João. Ele relatou ao delegado, que deu um golpe mata-leão na jovem e depois esganou a bebê que estava na cama do casal.
Em seguida arrastou os corpos até o banheiro e voltou ao trabalho. Mais tarde, por volta das 20h pegou os corpos na residência e colocou no porta-malas do carro. Vanessa e Sophie foram posicionadas como se estivessem “abraçadas”. Ele andou com as vítimas no veículo até chegar na área de mata no Indubrasil. No local, pegou Vanessa no colo e andou por cinco metros para colocá-la no chão.
Em seguida, pegou o corpo da bebê e colocou sobre o peito da mãe, cobriu os dois cadáveres com uma coberta e então ateou fogo. As vítimas foram encontradas durante a madrugada por vigilante que acionou a PM (Polícia Militar).
João foi preso horas depois enquanto tentava registrar boletim de ocorrência do desaparecimento das vítimas. Em relato chocante ele afirmou que odiava a bebê desde os dois meses e que não sentia arrependimento ou remorso pelo crime.
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