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Capital

Deficiente de 20 anos é baleado após bebedeira no Jardim das Perdizes

Homem identificado como "Baiano" foi preso e levado para a 4ª Delegacia de Polícia

Guilherme Henri e Geisy Garnes | 10/11/2017 14:10
Depois de ser baleado "Gordo" sentou na cadeira de fio para esperar o socorro (Foto: Geisy Garnes)
Depois de ser baleado "Gordo" sentou na cadeira de fio para esperar o socorro (Foto: Geisy Garnes)

José Augusto Barbosa Rodrigo de Jesus, o “Gordo”, 20 anos, foi baleado na tarde desta sexta-feira (10) dentro da própria casa, localizada na rua Jambeiro, no Jardim Perdizes, em Campo Grande.

Segundo a avó, Carmelita Alves dos Santos, 82 anos, “Gordo” estava sentado no sofá mexendo no celular quando um homem identificado apenas como “Baiano” invadiu a residência e disparou pelo menos quatro vezes contra a vítima e fugiu.

“Gordo” foi atingido nos braços e no peito. A vítima tem uma das pernas amputadas e depois de ser atingido saiu da residência, largou a muleta e foi até a casa da frente onde reside o tio.

Lá ele sentou em uma cadeira de fio, porém perdeu a consciência, momento que a família chamou o Corpo de Bombeiros. “Gordo” foi socorrido para o UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário.

Manchas de sangue da vítima que conseguiu caminhar até a residência do tio (Foto: Geisy Garnes)
Manchas de sangue da vítima que conseguiu caminhar até a residência do tio (Foto: Geisy Garnes)

Bebedeira - Ainda segundo a avó, “Gordo” tinha dormido fora de casa na noite anterior e chegou de manhã na residência. “Ele ficou bebendo na rua com dois rapazes e duas jovens. No momento dos tiros essas duas meninas estavam no quintal da casa”, descreve a avó, que também revelou conhecer apenas uma das garotas, que conforme ela seria uma amiga do neto “da época de escola”.

De acordo com o tio da vítima, que preferiu não se identificar, militares dos bombeiros teriam dito a ele que “Gordo” não foi atingido em nenhum órgão vital. “Só escutei os tiros. “Até achei que era bombinha”, conta.

“Coisa errada” - Questionados, tio e avó dizem que “Gordo mexe com coisa errada”. A avó não tem certeza, mas acredita que ele vende drogas em poucas quantidades.

Conforme a idosa, o neto já esteve preso e teria deixado o presídio em julho deste ano. “Ele andava com motos roubadas”.

Sofá que "Gordo" estava sentado no momento do atentado (Foto: Geisy Garnes)
Sofá que "Gordo" estava sentado no momento do atentado (Foto: Geisy Garnes)

O amigo Victor Hugo Canhete Ferreira, 19 anos, relata que “Gordo” estava bebendo há pelo menos três dias seguidos e acredita que o atentado não foi motivado pelo tráfico de drogas. “Ele estava com um ‘rolo’ envolvendo a mãe do filho dele que tem 2 anos”, revela.

Prisão – Com a informação de que o atirador era “Baiano”, policiais militares do 6º Batalhão de Polícia foram até a residência dele, que fica na mesma região onde o crime foi cometido.

Lá, “Baiano” atendeu os policiais e negou que ter cometido o atentado. Mas, testemunhas o reconheceram e inclusive disseram que ele estava usando a mesma roupa de quando atirou em “Gordo”.

O suspeito foi preso e levado para a 4ª Delegacia de Polícia. De acordo com a PM, as primeiras informações são de que atirador e vítima teriam discutido. “Baiano” então foi até a casa dele, buscou uma arma de fogo, voltou a casa da vítima e atirou.

A motivação ainda não foi esclarecida e o nome de “Baiano” também não foi divulgado pela polícia.

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