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Capital

Delegacia passa a coletar brinquedos para crianças vítimas de abusos

Doações já estão sendo recebidas e distribuídas conforme atendimentos são realizados

Aletheya Alves e Clayton Neves | 02/12/2020 13:29
Delegacia passa a coletar brinquedos para crianças vítimas de abusos
Delegada adjunta da Depca, Franciele Candotti Santana relata que doações estão sendo recebidas. (Foto: Marcos Maluf)

Durante o mês de dezembro, a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) será ponto de coleta de brinquedos para crianças vítimas de crimes. As doações para levar um pouco do espírito natalino já começaram a ser recebidas e entregues.

Localizada na rua Doutor Arlíndo de Andrade, 145, no bairro Amambai, a Delegacia funciona em horário comercial. De acordo com a delegada adjunta Franciele Candotti Santana, a unidade está recebendo doações gerais, tanto de entidades quando de pessoas físicas e jurídicas.

O público atendido na Depca é apenas de crianças vítimas de algum crime. Candotti relata que a maioria é de famílias carentes, que não têm condições financeiras e tiveram situação agravada durante a pandemia.

Muitas vezes as crianças não têm nem roupas. A maioria dessas famílias não comemoram Natal e Ano Novo porque não tem condições de presentear.

Delegacia passa a coletar brinquedos para crianças vítimas de abusos
Brinquedos foram doados por servidores da Escola Estadual Joaquim Murtinho. (Foto: Marcos Maluf)

Se tornando ponto de coleta, a ideia da Delegacia é dar oportunidade de levar um pouco mais do espírito de fim de ano para as crianças. Durante o ano, a Depca já realiza entrega de kits de doces, mas agora o foco está voltado para brinquedos devido ao Natal.

Para mais informações sobre doações e dúvidas, o telefone (67) 3323-2500 está disponível ao público.

Nesta terça-feira (1), as primeiras doações chegaram de professores e setor administrativo da Escola Estadual Joaquim Murtinho, que se reuniram e fizeram a entrega no local. Esses brinquedos já estão sendo destinados durante atendimentos.

Duas crianças, de 10 e 12 anos, que foram vítimas de tortura receberam os presentes depois de prestar depoimento, de acordo com a delegada. Conforme investigação, o padrasto batia em ambos com cinto molhado para não deixar marcas desde 2014.

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