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Capital

Delegado aguarda laudo para confirmar se bebê morreu por asfixia

Cristina Livramento | 28/01/2016 20:10
Alessandra, mãe do bebê de 4 meses, abalada com a perda do filho. (Foto: Marcos Ermínio)
Alessandra, mãe do bebê de 4 meses, abalada com a perda do filho. (Foto: Marcos Ermínio)
Delegado Claudio Zotto, de camisa rosa, responsável pelo caso, no local da tragédia acompanhado por investigadores. (Foto: Marcos Ermínio)
Delegado Claudio Zotto, de camisa rosa, responsável pelo caso, no local da tragédia acompanhado por investigadores. (Foto: Marcos Ermínio)

O laudo sobre a causa da morte do bebê de 4 meses, morto na manhã desta quinta-feira (28), na Rua Comendadora Euphazina Cabral, Jardim Tayaná, na região do bairro Danúbio Azul, fica pronto em 15 dias. Segundo o delegado da 3ª DP (Delegacia de Polícia), responsável pelo caso, Claudio Zotto, os dados até agora apontam para asfixia, mas outras hipóteses precisam ser consideradas.

"Todas as características no corpinho do bebê apontam que ele morreu por asfixia", comentou Zotto. Contudo, o delegado explica que só o resultado do laudo vai revelar com detalhes o que de fato aconteceu. "A criança podia ter uma má formação congênita e teve morte natural, por exemplo, e isso a gente só vai saber quando o laudo ficar pronto".

O bebê e outras nove pessoas estavam na casa de Jacqueline Ramos da Silva, 34 anos, passando as férias. Em um dos três cômodos da casa, dormiam a mãe do bebê, Alessandra Ramos da Silva, a vítima e outras quatro crianças, uma de 1 ano e 3 meses, outra de 8, uma de 10 e um adolescente de 15 anos.

A mãe, contou para o delegado, que deu de mamar para a criança, por volta das 23h e meia-noite de ontem (27), e dormiu. Quando ela acordou, achou estranho o bebê não chorar porque "sempre que tem fome, ele chora". Foi quando ela percebeu que a criança não apresentava mais nenhum movimento. Foi um primo que ligou para o Corpo de Bombeiros que, ao chegar ao local, constatou a morte da criança.

"Infelizmente a população acredita que ao dormir com o filho, o bebê fica mais seguro, mas isso é um equívoco", ressaltou Zotto. Segundo o delegado, mortes como essa são comuns porque os pais se esquecem que a coberta ou o peso do próprio corpo, durante a noite, podem inviabilizar a respiração da criança.

O caso foi registrado como homicídio culposo que é quando não há intenção de matar. O delegado também ressaltou que na residência não havia nenhum vestígio de uso de bebida alcoólica ou drogas.

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