Delegado diz que lista com 5 nomes de "marcados para morrer" é boato
Boato que corre desde a chacina com cinco mortos, que ocorreu na última segunda-feira (19), continua assustando moradores de Paranhos - distante 469 quilômetros de Campo Grande. Segundo o "buchicho", existe uma lista com mais cinco nomes de moradores da cidade que estariam "marcados para morrer". A Polícia Civil investiga o caso e diz que não há nenhum um indício concreto sobre essa suposta lista.
Conforme informações do delegado Fabrício Dias dos Santos, "até o momento isso é um boato, não recebemos nada de concreto, e por isso não tem nem como investigar. Acreditamos que seja só efeito do medo das pessoas, que estão assustadas com tudo que houve", disse.
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Sobre as investigações com relação as mortes, o delegado apenas afirmou que ainda não há suspeitos e os carros usados pelos bandidos também não foram identificados. Fabrício não quis falar sobre o funcionamento do circuito de segurança da padaria e pediu compreensão quanto ao sigilo das informações. "Não estamos divulgando detalhes para não atrapalhar o trabalho que está sendo feito. tudo o que está sendo dito até agora não é oficial", explicou.
Ainda segundo santos, testemunhas continuam sendo ouvidas pela polícia. Mais de dez pessoas relacionadas as vítimas já teriam prestado depoimento. A polícia também faz diligências em busca de provas e informações sobre as circunstâncias do crime.
O delegado afirmou que as vítimas não tem passagens por tráfico de drogas, mas não soube dizer se foram presos ou respondem por outros crimes.
Sobreviventes - O Campo Grande News buscou informações sobre o estado de saúde dos sobreviventes da chacina, Diego Zacaria Alderete Peralta, 26, e Anderson Cristiano, 27, mas ninguém soube sobre o paradeiro deles.
Diego, que é irmão de Arnaldo Andres Pereira , uma das vitimas fatais da chacina, havia sido levado ainda na segunda-feira de avião para Dourados e como se quadro se complicou, depois de ter uma das pernas amputadas no início da tarde desta terça-feira(20) foi levado para São Paulo. Já Anderson havia sido levado para o hospital de Amambai.