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Capital

Depoimento de agente penitenciário que matou em show é remarcado para setembro

Antes previsto para hoje, interrogatório de Joseilton de Souza Cardoso foi remarco para que testemunhas de defesa falem sobre o caso

Liniker Ribeiro | 20/06/2018 16:40
Joseilton de Souza acompanhando depoimentos em audiência anterior (Foto: Fernando Antunes)
Joseilton de Souza acompanhando depoimentos em audiência anterior (Foto: Fernando Antunes)

A Justiça remarcou para o dia 24 de setembro o interrogatório do agente penitenciário federal Joseilton de Souza Cardoso, acusado de ter matado a tiro o pedreiro Adílson Silva Ferreira dos Santos, de 23 anos, durante show sertanejo no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês, em setembro do ano passado. Uma testemunha de defesa foi ouvida, na tarde de hoje (20), no Fórum de Campo Grande, mas outros dois depoimentos são aguardados.

Ambos os depoimentos estavam previstos para hoje, assim como de Joseilton, mas as duas testemunhas apontadas pela defesa são servidores públicos federais que, por conta de transferências, atuam atualmente em Brasília (DF) e Fortaleza (RN).

Após pedido da defesa, o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete de Almeida, autorizou elaboração de carta precatória para que a fala dos servidores possa ser adicionada ao processo.

Advogado que defende agente penitenciário (Foto: Fernando Antunes)
Advogado que defende agente penitenciário (Foto: Fernando Antunes)

"Requeremos a expedição de carta precatória e o juiz deferiu. Vamos aguardar o retorno dessas cartas", afirmou o advogado José Roberto Rosa. Para ele, o depoimento da testemunha, nesta tarde, reafirmou o discurso defendido. "Ela [testemunha] reforçou a tese da defesa de que houve realmente uma briga, especialmente que a vítima era bem maior que o meu cliente, que é uma pessoa franzina, pequena", argumentou o advogado.

Ainda segundo ele, o cliente agiu em legítima defesa. "A principal linha defendida é que ele usou do único meio que dispunha naquele momento por ser um gente federal. Ele tinha o direito de estar armado, mesmo estando naquele local, tinha licença para portar essa arma e, ao meu pensar, a legítima defesa está caracterizada", afirmou.

Caso – O crime aconteceu no camarote do show de Henrique e Juliano, realizado no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês, no dia 24 de setembro. Adílson foi assassinado com um tiro no peito, e Joseilton foi preso em flagrante logo depois, e disse que agiu em legítima defesa. A pistola ponto 40 usada por ele foi apreendida.

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