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Capital

Depoimentos de médicos sobre mortes já dura quatro horas

Edivaldo Bitencourt e Renan Nucci | 01/08/2014 12:30
Médicos chegaram antes das 8h30 para prestar depoimento e ainda não deixaram delegacia (Foto: Marcos Ermínio)
Médicos chegaram antes das 8h30 para prestar depoimento e ainda não deixaram delegacia (Foto: Marcos Ermínio)

Os depoimentos dos médicos Henrique Guesser Ascenço e José Maria Ascenço, que falam sobre as três mortes no tratamento de quimioterapia da Santa Casa de Campo Grande, já dura mais de quatro horas. Eles são ouvidos pela delegada Ana Cláudia Medina, da 1ª Delegacia de Polícia, no Centro.

A delegada investiga o que causou a morte de três pacientes após a aplicação da quimioterapia na Santa Casa. O serviço é prestado pelo Centro de Oncologia e Hematologia de Mato Grosso do Sul, que tem Ascenço e o ex-presidente do Hospital do Câncer Alfredo Abrão, Adalberto Siufi, entre os sócios.

A clínica não comunicou as mortes ao hospital, que só tomou conhecimento do problema pela imprensa. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária também investiga o caso e até suspendeu o lote de dois medicamentos usados no tratamento.

Foram os dois médicos que atestaram as mortes de Carmen Insfran Bernard, 48 anos, Norotilde Araújo Greco, 72 anos, Maria Glória Guimarães, 61 anos, mortas nos dias 10, 11 e 12 de julho, respectivamente. As vítimas morrem após sessões de quimioterapias.

Na entrada da delegacia os médicos não quiseram falar com a imprensa, disseram apenas que irão falar após prestar depoimento a delegada.

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