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Capital

Detento da Máxima é investigado por estuprar e torturar enteada de 12 anos

Ele estava preso por coagir as filhas durante investigações de homicídio cometido por ele no Mato Grosso

Clayton Neves | 17/05/2019 17:03
Delegada Anne Trevisan, responsável pelo caso (Foto: Clayton Neves)
Delegada Anne Trevisan, responsável pelo caso (Foto: Clayton Neves)

Detento da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande é investigado por estuprar e torturar a enteada, uma criança de 12 anos. O suspeito já estava preso em investigação por homicídio ocorrido em Mato Grosso, e por ter coagido as filhas a mentir sobre o caso. Após indícios que apontaram para o novo crime, mandado de prisão preventiva contra o suspeito foi cumprido nesta quinta-feira (16), dentro do presídio.

De acordo com informações da delegada Anne Karine Trevisan, adjunta da DEPCA (Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente), investigações apontaram que, além de estuprar a enteada, o suspeito amarrava e batia na vítima durante os abusos. “Tudo era feito com muita violência”, explica.

Em depoimento, as filhas do detento confirmaram os abusos sexuais e disseram que não denunciaram o caso porque eram ameaçadas pelo pai. “Ele não abusava das filhas, apenas a enteada era estuprada. Para intimidar, ele ameaçava dizendo que mataria todos caso alguém descobrisse sobre o crime”, lembra a delegada.

Mandado de prisão preventiva foi expedido e a ordem contra o suspeito cumprida dentro da Máxima. “Ele foi trazido até a delegacia para prestar depoimento e negou o crime, mas existem diversas provas contra ele”, relata Trevisan.

As filhas do suspeito foram embora de Campo Grande. A vítima foi encaminhada para um abrigo da Capital. Todas elas receberam atendimento no setor psicossocial da DEPCA.

Segundo a delegada, o suspeito estava preso em Campo Grande por coagir as filhas a mentir para a Justiça durante investigação de um homicídio cometido por ele em Mato Grosso. “Elas eram testemunhas do crime e chegaram a mentir em depoimento. Depois descobriram que as duas eram ameaçadas por ele”, explica.

Outro caso - Também nesta semana, mandado de prisão foi solicitado contra um ajudante de serviços gerais que está preso na Penitenciária de Segurança Máxima da Capital. Ele é investigado pelo estupro da sobrinha, da enteada e das três filhas. As vítimas tinham de 17 a 1 ano, e eram abusadas diariamente. O crime só foi descoberto após policiais da Depca cumprirem um mandado de prisão vindo do Paraná contra o suspeito.

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