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Capital

Detentos encontrados mortos eram condenados por homicídios e roubos

Ricardo Campos Jr. | 18/06/2016 08:31

Os dois detentos encontrados mortos no presídio de segurança máxima, nesta sexta-feira (18), tinham extensa ficha criminal e envolvimento em roubos, furtos e até homicídios. Os corpos de Marcos Antônio Bispo, 28 anos, e Djalma da Silva Adão, 25 anos, foram achados enforcados no banheiro do pavilhão dois. A Polícia Civil investiga o caso como morte a esclarecer.

Djalma havia sido condenado a sete anos em regime fechado por atirar contra quatro policiais militares durante uma abordagem no Jardim das Macaúbas. Segundo informações divulgadas na época, uma viatura fazia rondas pela Avenida Marajoara quando avistaram o preso junto com um grupo de pessoas dentro de um carro.

Os militares ligaram as sirenes e mandaram eles pararem. No entanto, o condutor do automóvel aumentou a velocidade e tentou fugir. Durante a perseguição, Djalma atirou contra a equipe.

Durante o tiroteio, um dos comparsas identificado como Emerson Nunes Cadeira foi baleado e morreu no hospital. Além do crime, Djalma também foi condenado por receptação ao comprar um carro roubado.

Homicida – Já Marcos Antônio Bispo, conhecido como Mike Tyson por ter uma tatuagem no rosto semelhante a do lutador americano, estava preso desde 2012 por assassinato. Segundo informações divulgadas na época, ele invadiu a casa de Antônio Holídio da Silva, de 92 anos, para roubar.

Ele achou que a casa estava vazia, segundo afirmou em depoimento. Porém, o idoso acordou com o barulho e confrontou o ladrão. Os dois lutaram e Bispo golpeou a vítima com uma viga de madeira.

Casos – Também na sexta-feira outro detento do mesmo estabelecimento penal também foi achado morto, totalizando três casos ontem. Jorge Sales Kramer, 37 anos, estava caído em uma das celas. No colo dele foi encontrado pó branco que pode ser cocaína. Condenado a 43 anos de prisão por roubo, Jorge estava preso na Máxima desde 2004.

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