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Capital

Dez meses após crime, mortes de pistoleiro e policial ainda são mistério

Betão e Anderson foram encontrados carbonizados no dia 21 de abril de 2016

Luana Rodrigues | 25/01/2017 16:34
Corpos foram encontrados carbonizados na caminhonete de Betão (Foto: Direto das Ruas)
Corpos foram encontrados carbonizados na caminhonete de Betão (Foto: Direto das Ruas)

Dez meses depois do crime, as mortes do policial civil Anderson Celin Gonçalves da Silva, 36 anos, e do pistoleiro Alberto Aparecido Roberto Nogueira, o “Betão”, 55 anos, ainda são um mistério. O caso ocorreu em abril de 2016, e até o momento não foi encerrado pela polícia.

De acordo com informações do delegado titular da DEH (Delegacia Especializada na Investigação e Homicídios), Marcio Shiro Obara, a polícia ainda aguarda laudos e investiga a motivação do crime. No entanto, o estudante Oscar Ferreira Leite Neto, o “Oscarzinho”, 30 anos, acabou indiciado por envolvimento nos crimes.

“Temos provas que indicam que ele foi a última pessoa que esteve com as vítimas e outras questões que indicam a participação dele no crime, agora apuramos a atuação de outras pessoas nas mortes”, explicou o delegado.

Oscarzinho, que é estudante de medicina, foi preso no dia 1º de outubro de 2016, em Caracol – a 364 quilômetros da Capital. Ele estava com uma arma de uso restrito e era suspeito de participar da morte do policial civil e do pistoleiro, mas acabou solto no dia 16 de dezembro do ano passado, e está em liberdade provisória.

Além do estudante, Guilherme Gonçalves Barcelos, 31, também era investigado e chegou a ser preso em um hotel no centro da Capital no dia 24 de junho, mas no dia seguinte foi encontrado morto enforcado com uma calça jeans, em uma cela do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos e Resgate, Assaltos e Sequestros).

Betão era conhecido com um dos maiores pistoleiros de MS (Foto: Reprodução)
Betão era conhecido com um dos maiores pistoleiros de MS (Foto: Reprodução)
O policial Anderson Celin Gonçalves da Silva (Foto: Reprodução/Facebook)
O policial Anderson Celin Gonçalves da Silva (Foto: Reprodução/Facebook)

Queimados – Os corpos do policial civil Anderson Celin Gonçalves da Silva, 36, e do pistoleiro Alberto Aparecido Roberto Nogueira, 55, o “Betão” foram encontrados carbonizados, dentro da caminhonete de Betão, uma Toyota Hilux, no dia 21 de abril de 2016, perto do lixão de Bela Vista, município vizinho a Caracol. Desde então, Oscarzinho estava foragido da polícia.

As investigações correm em segredo de justiça. Porém, na época o Campo Grande News apurou que Oscarzinho e Betão seriam conhecidos e no dia da morte do pistoleiro e do policial civil os três teriam pescado juntos na região de Caracol.

A suspeita é que Oscar tenha usado a pescaria como desculpa para preparar a emboscada.

Outra informação que não foi confirmada é de que Betão e o investigador Anderson estavam na região de Bela Vista para receber uma dívida, o que teria motivado a contratação de Oscarzinho e seus comparsas para eliminá-los.

Outra informação que não foi confirmada é de que Betão e o investigador Anderson estavam na região de Bela Vista para receber uma dívida, o que teria motivado a contratação de Oscarzinho e seus comparsas para eliminá-los.

Matador – Oscarzinho é filho do vereador de Caracol, Eyde Jesus Rodrigues Leite (PSL). Na data que seu filho era procurado pela polícia, o político também chegou a ser preso por porte ilegal de arma de fogo.

O Campo Grande News chegou a apurar que ele já morou em Ponta Porã e é conhecido em toda a região de Bela Vista como pistoleiro frio. “Ele mata qualquer um dando risada”, disse um morador da região, que preferiu ficar no anonimato.

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