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Capital

Diante de grupo político e empresários, Nelsinho faz balanço de obras

Fabiano Arruda e Vinicius Squinelo | 12/08/2011 12:11

Prefeito e aliados visitaram 11 obras nesta sexta, orçadas em aproximadamente R$ 250 milhões

Prefeito e parlamentares fazem visita ao Hospital do Trauma, que fica pronto até outubro do ano que vem. (Foto: João Garrigó)
Prefeito e parlamentares fazem visita ao Hospital do Trauma, que fica pronto até outubro do ano que vem. (Foto: João Garrigó)

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), fez, nesta sexta-feira, diante de seu grupo político e de empresários locais, balanço de 11 obras emblemáticas para o município, que estão em andamento ou finalizadas.

A bordo de dois ônibus, o grupo percorreu diversos pontos da cidade nesta manhã e desceu em alguns deles para conferir as obras, como do Hospital do Trauma, Orla Ferroviária, Centro Cultura Multiuso, Complexo Imbirussu-Serradinho e Córrego Linear da Lagoa.

Da programação de vistorias realizadas nesta sexta, apenas a Orla Morena 1 já foi entregue, contudo, segundo informações do secretário de governo, Rodrigo Aquino, todas as outras serão entregues no máximo até o mês que vem. Na prática, estão acabadas também, mas dependem de detalhes para serem entregues.

Um dos destaques nas visitas desta manhã foi o anúncio de um novo Horto Florestal, próximo a avenida Duque de Caxias, num local onde existia uma escola municipal que estava desativada e foi reformulado.

A primeira parada, porém, foi no Hospital do Trauma, que teve investimento de R$ 9,9 milhões de recursos municipais. A unidade é apontada como a saída para desafogar a alta demanda de pacientes vítimas de trauma, principalmente acidentes de trânsito, na Capital.

Em seguida, o grupo conferiu a Orla Ferroviária, que compreende obras da Morada dos Baís até a avenida Mato Grosso. No trecho serão instalados teatro de arena, playground, aparelho de ginástica ao ar livre e uma calçada com mosaicos que homenagearão as principais comunidades que marcaram a história do município. Os investimentos giram em torno de R$ 3,8 milhões.

A região da Vila Planalto, na Orla Morena, segunda etapa, bem como a Via Morena, que liga a Júlio de Castilho até a Rua Plutão, obra já entregue com 2,3 quilômetros de asfalto, com recursos que passam dos R$ 10 milhões, também foi visitada.

Já o Centro Municipal de Belas Artes, orçado em R$ 28,8 milhões, que fica na avenida Ernesto Geisel, onde seria construída a rodoviária, as obras estão 50% concluídas, entretanto, o prefeito alertou que a recente polêmica no Ministério do Turismo pode deixar o futuro da obra incerto.

O Parque Linear Presidente Jânio Quadros, que compreende 2,5 quilômetros entre a avenida Mascarenhas de Moraes até o bairro Estrela do Sul, tem investimento estimado em R$ 35,4 milhões. A continuação da Ernesto Geisel, que passa a avenida Mascarenhas de Moraes e dá margem ao parque, faz parte da obra.

Maior obra, complexo Imbirussu-Serradinho teve R$ 90 milhões em investimentos.
Maior obra, complexo Imbirussu-Serradinho teve R$ 90 milhões em investimentos.

Ao visitar o local do Centro Cultural Multiuso, que fica próximo a comunidade tia Eva, e integra o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), Nelsinho aproveitou para destacar que o programa do governo federal não exige apenas investimentos em infraestrutura, mas também em cultura e programas para a comunidade, como é o caso deste centro, orçado em R$ 1,08 milhão.

No complexo Imbirussu-Serradinho, definida como a maior obra da Capital com R$ 90 milhões em investimento, a previsão de entrega é para a semana de aniversário de 112 anos da cidade morena. Entre os principais benefícios estão 15 quilômetros de avenida que ligam as saídas de Aquidauana e Rochedo, construção de 850 unidades habitacionais, obras para contenção de enchentes, quadra de esportes e ciclovia. Os recursos foram aplicados pela Prefeitura, governo do Estado e União.

Outro local percorrido pelo grupo foi a Via Morena, que vai ligar o aeroporto que liga a Orla Morena, na Vila Planalto. Com recursos orçados em R$ 13,9 milhões, o ponto receberá um mirante para a população observar pouso e decolagem de aviões. No lugar, o chefe do Executivo Municipal esclareceu que o diferencial são as calçadas largas para que, no futuro, seja possível executar projeto de metrô de superfície.

Prefeito, parlamentares e empresários, percorreram a cidade nesta manhã a borde de dois ônibus.
Prefeito, parlamentares e empresários, percorreram a cidade nesta manhã a borde de dois ônibus.

No Parque Linear do Córrego Lagoa, que consumiu R$ 35 milhões em investimentos, Trad aproveitou para destacar que, no ano 2000, Campo Grande tinha 44% das vias asfaltadas e, no ano passado, saltou para 61%. “Em dez anos a extensão de vias asfaltadas representa 40 anos de trabalho”, brincou o prefeito, destacando que o principal desafio do serviço no local foi uma “obra pesada” de drenagem.

Na mesma obra, o engenheiro responsável, João Victor, afirmou que em 25 dias a pavimentação estará pronta. São 17 quilômetros de avenida que percorre 15 bairros da Duque de Caxias até a saída para Sidrolândia, permitindo uma ligação ainda à rodovia que terá rotatória e acesso ao terminal intermodal.

Com custo estimado em R$ 24,6 milhões, o terminal intermodal de cargas funcionará como um porto seco na Capital. O projeto inclui infra-estrutura ferroviária interna e a instalação da Zona de Processamento de Exportação, na saída para Sidrolândia, e deve melhorar a logística do transporte de carga do município, permitindo a conexão com a hidrovia Paraná-Paraguai, em Corumbá, e com a hidrovia Tietê-Paraná, em Três Lagoas.

O grupo também visitou a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas do bairro Universitário, que demandou R$ 6,2 milhões. É a terceira UPA inaugurada na gestão de Nelsinho.

Por fim, a Usina de Triagem do Lixo, que não estava incluída no roteiro, etapa importante para a conclusão do aterro sanitário, orçada em R$ 3 milhões, também foi visitada, mas não há previsão de entrega. A usina, autorizada pelo MP (Ministério Público) por meio de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), é fundamental para ativar o aterro sanitário e desativar o lixão.

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