ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 29º

Capital

DNA confirma que corpo encontrado ao lado de mulher é marido desaparecido

O homem deixado ao lado de Priscila Gonçalves Alves é o marido dela, Pedro Vilha Alta Torres

Geisy Garnes | 21/09/2021 11:42
A identidade de Pedro foi confirmada por exame de DNA. (Foto: Redes Sociais)
A identidade de Pedro foi confirmada por exame de DNA. (Foto: Redes Sociais)

Exame de DNA confirmou que o corpo encontrado carbonizado ao lado de Priscila Gonçalves Alves, de 38 anos, pertence ao marido dela, Pedro Vilha Alta Torres, de 45 anos. O casal foi morto, esquartejado e queimado, antes de ser deixado às margens da BR-262, no dia 16 de agosto, em Campo Grande.

A confirmação do IMOL (Instituto Médico e Odontológico Legal) acontece 25 dias depois do achado dos corpos, mas desde que as vítimas foram encontradas, a polícia trabalha as investigações com Pedro como vítima do duplo homicídio.

Pedro e Priscila estavam juntos há 12 anos. Se casaram escondidos e tiveram duas filhas. Conforme apurado pela reportagem, o relacionamento foi marcado pelo vício em drogas e por prisões do homem.

Pedro somava vários “pequenos crimes”, como ameaças, furtos, roubos, porte ilegal de arma, além de um homicídio. Tinham também uma condenação de 7 anos e nove meses pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, consequência de processo de 1998.

Esse histórico de envolvimento dos dois com o tráfico de drogas, segundo o relato dos próprios parentes, os levaram a cometer pequenos furtos para manter o vício. Em janeiro deste ano, a mãe da Priscila chegou a procurar a polícia para denunciar que vinha sofrendo constantemente com os crimes dentro de casa.

Eles levavam eletrodomésticos da casa para comprar drogas e os crimes sempre acabam em discussão. Em uma das brigas delas, Pedro ameaçou comprar uma arma e matar os irmãos da sogra. Foi o medo que levou a mulher de 57 anos à polícia.

Conforme apurado pela reportagem, entre as linhas de investigação da DEH (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), os furtos cometidos pelo casal estão entre possíveis motivações para o crime. O envolvimento com o tráfico na região também é apurado.

Além disso, a execução e a maneira com que os corpos foram deixados, desmembrados e carbonizados, são características dos assassinatos ordenados pelo Tribunal do Crime, realizado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).

Nos siga no Google Notícias