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Capital

Dona de cadela que morreu em Pet Shop adquiriu banho em site de compra coletiva

Elverson Cardozo | 02/09/2013 19:28
Luly, da raça Lhsa Apso, tinha entre 4 a 5 meses. (Foto: Anda)
Luly, da raça Lhsa Apso, tinha entre 4 a 5 meses. (Foto: Anda)

Tutora da cadelinha Luly, da raça Lhsa Apso, que morreu durante o banho, em um “Pet Shop” de Campo Grande, a funcionária pública Wania Ferreira, de 44 anos, conheceu a empresa pela internet e pagou R$ 9,90 pelo serviço dispensado ao animal de estimação.

Ela adquiriu 4 cupons, que dava direito a banho, tosa higiênica e amaciamento de pêlos, em um site de compra coletiva. Utilizou 2, um para Luly e segundo para outra cadelinha, que voltou viva.

Devido ao ocorrido e à surpresa desagradável, a mulher agora quer o ressarcimento do valor, já que a cadelinha não vai voltar. “Não levo lá de jeito nenhum”, disse, ao comentar que está com receio de deixar o animal até em outro estabelecimento.

Entenda - A cadela Luly, quem tinha de 4 a 5 meses, voltou para a casa morta, após ser deixada na “Creche SPA Cantinho do Animal”, em Campo Grande, no dia 22 de agosto.

No caminho para buscá-la a tutora dela foi informada, pelo dono da clínica, o médico veterinário Thiago Alves Chacha, que o animal havia morrido, porque não tinha resistido ao banho.

Inconformada, Wania procurou um hospital veterinário, pediu a necropsia e soube, pelo laudo, que Luly “pode ter sofrido uma queda ou outro traumatismo que provocou as fraturas nas costelas e lesões nos órgãos, ocasionando a hemorragia importante e fatal”.

Segundo o exame, assinado pela professora de anatomia patológica Gisele Braziliano de Andrade, o animal teve 8 costelas quebradas, ruptura da cápsula do fígado e laceração na superfície do parênquima hepático em quase toda a sua extensão.

Devido ao ocorrido, Wania suspeita que a cachorra não tenha morrido apenas pelo banho, mas disse que, por enquanto, não quer acusar ninguém. Espera apenas uma resposta, que não teve até agora.

A reportagem do Campo Grande News entrou em contato com o médico veterinário Thiago Alves Chacha, na clínica de sua propriedade, e ele informou que só se pronunciaria em nota enviada à imprensa, mas o documento não foi encaminhado até a publicação desta matéria. Thiago Alves foi procurado, ainda, no telefone celular, mas não atendeu às ligações do jornal.

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