Dupla acusada de tentar matar desafetos sai livre em júri
Dois réus foram julgados por tentativa de homicídio qualificado e um deles ainda responderá por lesão corporal
Em julgamento por tentativa de homicídio, o conselho de sentença desqualificou o crime atribuído a Carlos Eduardo Rocha dos Santos e Kelvyn Felipe Ferreira Rosa.
O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluizio Pereira dos Santos, reavaliou o crime de Carlos Santos para lesão corporal dolosa, mas pediu laudos complementares para dosar a pena. Já Kelvyn Felipe foi absolvido das acusações. Os dois, que respondiam ao processos presos, deixaram o Fórum de Campo Grande em liberdade.
No dia do crime - Os dois réus foram julgados nesta quarta-feira (19), porque no dia 30 de agosto de 2020, por volta das 23h, Carlos e Kelvyn atiraram contra Victor Hugo de Oliveira Lopes de Farias e Igor Arruda de Lima, em uma conveniência, na Rua Ana Luíza de Souza, no Bairro Pioneira.
Segundo consta na denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), os alvos dos disparos eram outros dois homens, que seriam desafetos de Kelvyn.
Momentos antes do crime, Kelvyn estava a caminho de uma festa, com duas meninas e um amigo, no Jardim Lageado. No local estavam os ex-namorados delas, que teriam ficados enciumados.
Conforme a denúncia, iniciou-se uma discussão. Quando a festa acabou, Kelvyn foi embora de moto com o amigo e as meninas na garupa, até uma conveniência.
Na conveniência, Kelvyn pediu a moto do amigo emprestada e foi atrás dos ex-namorados das meninas com Carlos na garupa.
Ao passarem no local do crime, os dois réus viram os desafetos de Kelvyn, momento em que Carlos com um revólver desceu da moto e efetuou vários disparos contra os alvos. O autor errou os disparos e acertou Igor e Victor, que também estavam na conveniência. Em seguida os dois fugiram.
Os dois réus foram julgados por tentativa de homicídio qualificado, mediante emboscada.