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Capital

Em dois meses, megaoperação contra o Aedes eliminou 1,3 mil focos do mosquito

As ações começaram no dia 22 de janeiro e, neste período, mais de 25 mil imóveis e 15 depósitos foram inspecionados

Maressa Mendonça | 03/04/2020 16:34
Água parada se transforma em criadouro do mosquito Aedes aegypti (Foto: Divulgação/Sesau)
Água parada se transforma em criadouro do mosquito Aedes aegypti (Foto: Divulgação/Sesau)

Dos dias 22 de janeiro até esta sexta-feira (3), foram eliminados 1,3 mil focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya, em Campo Grande. Os criadouros do inseto estavam espalhados entre os mais de 25 mil imóveis inspecionados por agentes de endemias da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) durante a megaoperação “mosquito zero - é matar ou morrer”.

Conforme balanço divulgado pela Sesau desde o início das ações, realizadas no dia 22 de janeiro, foram inspecionados mais de 25 mil imóveis e 15 depósitos. Estas vistorias resultaram na eliminação dos mais de mil focos do mosquito além do descarte de  600 caminhões de materiais inservíveis. Ao todo, 250 servidores participaram das ações.

O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho alerta que apesar das ações estarem focadas no combate ao coronavírus a dengue continua sendo uma preocupação. “É uma doença que está presente no nosso cotidiano e merece toda a nossa atenção. Infelizmente o trabalho precisou ser reduzido até para evitar a exposição e garantir a segurança dos nossos servidores, por isso, mais do que nunca, o apoio da população é fundamental”, disse.

Neste sábado (4) será realizado o Dia D de combate ao mosquito com a participação de mais de 30 agentes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Sesau. Equipes da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e do Corpo de Bombeiros também deverão auxiliar nos serviços, emprestando um drone para identificação de focos do mosquito em locais de difícil acesso.

Os dados - Entre o dia 1º de janeiro e 30 de março foram notificados 10.450 casos de dengue, 80 de zika e 49 de chikungunya em Campo Grande. Quatro pessoas morreram vítimas da doença.

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