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Capital

Em madrugada fria, Cetremi recolhe 50 pessoas de praças e ruas da Capital

Mariana Lopes e Graziela Rezende | 11/08/2013 11:22
Em noites mais frias, número de pessoas que vão para o Cetremi aumenta (Foto: Marcos Ermínio)
Em noites mais frias, número de pessoas que vão para o Cetremi aumenta (Foto: Marcos Ermínio)

Por causa da madrugada fria, que neste domingo (11) registrou sensação térmica de 1ºC em Campo Grande, o Cetremi (Centro de Triagem e Apoio ao Migrante) fez uma operação intensiva e recolheu 50 pessoas em praças e ruas da Capital.

Normalmente, o órgão abriga uma média de 120 pessoas, que trabalham durante o dia e vão à noite para o Cetremi para comer e dormir. Mas de ontem para hoje, o número subiu para 200.

Segundo o educador do Cetremi Edvaldo dos Santos, 42 anos, é comum a quantidade aumentar em noites mais frias. “Só tivemos trabalho para arruar coberta e agasalhos para tanta gente, mas aqui todo mundo se ajuda e, no fim, todos passaram bem a noite”, conta o educador.

Desempregado e sem para aonde ir, Antônio Matias da Costa, 51 anos, fica no Cetremi há 5 meses. Desde que foi demitido de uma obra, na qual trabalha como pedreiro, ele procura emprego. “Não encontrei em nenhum lugar um colchão para dormir. Se eu estivesse na rua, com frio, não sei se eu estaria vivo”, desabafa.

Contudo, mesmo o órgão acolhendo quem não tem uma casa para morar, Edvaldo pontua que há muitas pessoas que não aceitam a ajuda e preferem ficar nas ruas, até com o frio.

“É por causa das regras, aqui os abrigados têm que levantar antes das 7h, para o café da manhã, e seguir todos os horários das refeições”, ressalta o educador.

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