ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEXTA  10    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Em plena terça, 65 comerciantes insistem em funcionar após às 20 horas

Fiscalização encontrou 103 pessoas nas ruas, que foram obrigadas a voltarem para casa

Guilherme Correia | 29/07/2020 09:35
Um dos estabelecimentos que foi vistoriado por equipes da Vigilância Sanitária (Foto: Divulgação)
Um dos estabelecimentos que foi vistoriado por equipes da Vigilância Sanitária (Foto: Divulgação)

Entre a noite de terça-feira (28) e madrugada de hoje (29), 65 estabelecimentos comerciais foram vistoriados por equipes de fiscalização por estarem abertos durante o toque de recolher, decretado em Campo Grande.

Nas ruas da Capital, 103 pessoas foram abordadas para permanecerem em casa. A Guarda também teve de realizar cinco "orientações" em residências.

A Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) notificou um local por falta de alvará, já que estava funcionando durante horário não permitido mas não era um dos estabelecimentos cujo funcionamento é permitido depois das 20h.

A Vigilância Sanitária atendeu 17 denúncias diferentes vindas da população, e orientaram 35 locais para que se adequassem às normas de biossegurança.

Denúncias - Um dos principais mecanismos de denúncias de descumprimento da "quarentena", o telefone 153, da Guarda, tocou 222 vezes, sendo que menos da metade (91) das ligações eram sobre desrespeito aos decretos.

Por meio do canal Direto das Ruas, professora, de 31 anos, cita que academia no Bairro Nova Lima, vem desrespeitando medidas sanitárias, já que são diversas as noites em que está superlotada e sem álcool em gel para funcionários e clientes. "Tentei ligar ontem no 190, esperei uns 10 minutos com a 'musiquinha' mas não atenderam. Liguei agora cedo na Semadur, e tomara que façam a fiscalização lá".

Com objetivo de reforçar os decretos municipais que visam frear a contaminação pelo novo coronavírus, a fiscalização é feita em uma "operação conjunta" da Guarda Civil Metropolitana, Ministério Público Estadual, Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Vigilância Sanitária, Semadur e Polícia Militar.

Nos siga no Google Notícias